A GMV reafirma-se no grupo das empresas europeias com maior participação em programas do Fundo Europeu de Defesa

A multinacional tecnológica GMV foi adjudicatária como empresa beneficiária eleita pela CE em sete projetos selecionados pelo Fundo Europeu da Defesa no âmbito da primeira convocatória do programa EDF (European Defence Fund). O EDF está destinado a melhorar a competitividade da indústria de defesa da UE, contribuindo assim para a autonomia estratégica da União. Conta com um orçamento de 1200 milhões de euros para 2021.

O programa tem como objetivo apoiar os esforços da indústria de defesa da UE no desenvolvimento de equipamentos e tecnologias, mediante o cofinanciamento da UE. Os sete projetos em que a GMV participa nesta segunda convocatória representam um total de 347,6 milhões de euros, cerca de 29% do orçamento total.

A GMV concentra de novo a sua participação em áreas estratégicas para a empresa, proporcionando um valor que resultou ser essencial para que as ofertas sejam selecionadas, melhorando, para além disso, o seu posicionamento internacional em tecnologias chave. Os projetos adjudicados centram-se no desenvolvimento de capacidades de sistemas de defesa antimíssil, sistemas para combate a pé, aviónica, comando e controlo, navegação e ciberdefesa. Por ordem alfabética, são os seguintes:

ACHILE (Augmented capability for high end soldiers): o objetivo do projeto é desenvolver soluções altamente inovadoras, demonstrando os benefícios da arquitetura aberta baseada em GOSSRA, assim como tecnologias disruptivas que melhorem a capacidade de sobrevivência, sustentabilidade, mobilidade, letalidade e observação.

- ACTING (Advanced European platform and network of Cybersecurity training and exercises centres): o seu objetivo é incorporar métodos e técnicas sofisticados para a simulação de ataques cibernéticos, a análise do desempenho dos peritos e a qualificação da consciência situacional da segurança cibernética.

- EDOCC (European Defence Operational Collaborative Cloud): o projeto criará uma plataforma virtual que aumentará a interoperabilidade, eficiência e resiliência das operações militares no campo de batalha, desenvolvendo um catálogo de serviços.

- EICACS (European Initiative for Collaborative Air Combat Standardisation): centrar-se-á em garantir a interoperabilidade dos sistemas aéreos de combate das forças aéreas europeias (com a OTAN e potencialmente com outras coligações) e a perfeita integração de futuros sistemas aéreos.

- EPIIC (Enhanced Pilot Interfaces & Interactions for fighter): o projeto tem como objetivo abordar os enormes desafios tecnológicos da guerra aérea do futuro e o combate colaborativo, mediante a identificação, avaliação e desenvolvimento de tecnologias altamente inovadoras e disruptivas para ser integradas no futuro avião de combate.

- EU HYDEF (European Hypersonic Defence): desenvolverá um intercetor europeu frente a possíveis ameaças face a 2035. O projeto dará como resultado o conceito, a mitigação de riscos e a demonstração de um intercetor endo atmosférico rentável, capaz de operar em diferentes níveis.

- NAVGUARD (Advanced Galileo PRS resilience for EU Defence): desenvolverá sistemas terrestres e espaciais para detetar atividades ilegais em frequência GNSS e geolocalizar as fontes de atividades maliciosas. Também desenvolverá um subsistema de gestão da informação juntamente com uma interface de utilizador para estabelecer uma imagem de consciência situacional.

Os bons resultados obtidos nas convocatória prévias do EDIDP (European Defence Industrial Development Programme) foram essenciais para que a GMV tenha voltado a ser escolhida pelo Fundo Europeu da Defesa, consolidando a sua trajetória, tanto na Ação Preparatória para a Investigação de Defesa europeia (PADR) como nas convocatórias EDIDP de 2019 e 2020, onde também conseguiu resultados excelentes. No total, entre esta primeira convocatória de EDF e as duas convocatórias do programa EDIDP, a GMV foi adjudicatária de 19 projetos situando-se como uma das primeiras empresas europeias por número de projetos, sendo líder na categoria de empresas de capitalização média conhecidas como Mid-cap.

A empresa considera fundamental assegurar uma adequada continuidade das iniciativas europeias de capacitação em defesa e, por isso, avalia de forma muito positiva estes resultados, que reforçam as suas capacidades em tecnologias, tais como a navegação e aviónica, a inteligência artificial ou o comando e controlo.

Este resultado confirma a atitude cooperante da GMV no meio europeu, posicionando-se entre as principais empresas europeias em participação em EDIDP e EDF, o que assegura uma posição de preferência para abordar as seguintes fases do Fundo Europeu da Defesa.

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