GMV oferece a sua visão sobre "saúde 2.0"
No Seminário com jornalistas organizado pela Fundación IDIS, Carlos Royo, Director de Desenvolvimento de Negócio da Saúde na GMV, analisou o momento "crucial" em que se encontra o sector da saúde, condicionado tanto pela continuidade da provisão sanitária como pela revolução tecnológica que inexoravelmente a modificará. Ao mesmo tempo que defendeu a complementaridade público-privada, descreveu o modelo do paciente actual a quem se dá "poder", situando-o no centro do sistema e atendendo-o com um serviço de qualidade. A tecnologia "não apenas põe ao seu alcance, à distância de um clique, informações qualificadas sobre as suas doenças, como também lhe proporciona dados objectivos para poder medir resultados".
Também reflectiu sobre a quantidade e velocidade com que a Internet das Coisas gera informações, calculando-se que em 2020 haja mais de 25 milhões de dispositivos ligados. A monitorização, recolha de informações, distribuição e automatização dos dados, bem como a inteligência que permite dotar os novos sistemas de informação de IoT, serão radicalmente diferentes dos actuais, tal como o ritmo a que avança a tecnologia: "A receita electrónica ficará por pouco tempo na memória porque o paciente activo pedirá que lhe levem o medicamento a casa".
O desafio das entidades prestadoras de serviços na área da Saúde 2.0, como indicou Carlos Royo, consiste em "interiorizar este processo imparável em que os cidadãos na posse da sua saúde vão ter conhecimento e liberdade para escolher o seu fornecedor de serviços de saúde".
Fernando Mugarza (Director de Desenvolvimento Empresarial e Comunicação da IDIS), Dr. Manuel Vilches (Director-Geral da IDIS) e Carlos Royo (Director de Desenvolvimento Empresarial de Saúde da GMV)