GMV fundamental nas operações de satélite MetOp-B
Três dias depois do lançamento, no cosmódromo de Baikonur (Cazaquistão), a EUMETSAT assumiu no passado dia 20 de Setembro o controlo das operações do satélite MetOp-B, de órbita polar, que é o segundo para observação da Terra pertencente à plataforma polar da EUMETSAT (EPS).
A partir desse momento e de maneira gradual, o sistema de planeamento de missão (MPF) do satélite assumiu o controlo do planeamento do MetOp-B. O sistema EPS MPF de planeamento de missão, concebido e desenvolvido pela GMV, teve um papel fundamental e crítico durante as actividades iniciais das operações do MetOp-B. Uma dessas actividades foi a activação dos instrumentos. Depois da activação, que se realizou manualmente, seguiu-se a sua verificação sendo este o momento em que o sistema de planeamento de missão assumiu o controlo de cada um dos instrumentos. Doze dias depois da transferência das operações, o sistema de planeamento tinha já o controlo de 8 dos 11 instrumentos que compõem a carga útil do MetOp-B.
Uma vez activados todos os instrumentos, começa um período de testes de seis semanas, durante o qual o MetOp-B começará a transmissão directa de dados e se processará paralelamente a calibragem e validação dos produtos gerados por cada instrumento do satélite. Espera-se que o produto final esteja pronto dentro de 28 semanas depois das quais o MetOp-B substituirá o MetOp-A como satélite principal para a geração de serviços em tempo quase real e para a aquisição de dados antárcticos. As expectativas para o começo das operações rotineiras apontam para cerca de nove meses depois do lançamento.
Além do MetOp-B, o EPS MPF controla o satélite MetOp-A (em órbita desde 2006), as permissões do Satélite NOAA-19 sobre a estação Svalbard e a produção terrestre de toda a missão EPS da Eumetsat.
A experiência adquirida durante a concepção e desenvolvimento do EPS MPF foi um factor determinante para o desenvolvimento do flexplan, o sistema da GMV para planeamento e programação de missões, caracterizado pela sua flexibilidade, adaptabilidade e capacidade para prestar serviço em diferentes missões e cenários.
Actualmente, com uma só unidade de software, o sistema de planeamento e missão (EPS MPF) é capaz de gerar uma programação de actividades para os dois satélites MetOp-A e MetOp-B, as permissões do satélite NOAA-19 sobre a estação Svalbard e a produção terrestre de toda a missão EPC num único plano combinado, demonstrando assim a potência e a eficácia da solução de planeamento de missão desenvolvida pela GMV.