Harmony, FACET e HEXIN, três projectos que colocam a GMV como referência de inovação em saúde, apresentados na X Conferência Anual das Plataformas Tecnológicas de Investigação Biomédica.

Viver mais e melhor é uma das metas da sociedade e o objectivo com que trabalham investigadores, médicos, engenheiros e profissionais dos sectores público e privado no âmbito da saúde. A inovação e a colaboração público-privada são dois dos caminhos a percorrer para lá chegar e beneficiar os cidadãos. Tudo isso através de uma saúde personalizada e centrada no paciente, mas ao mesmo tempo com duração sustentável.

Os programas europeus de investigação vão também atrás destes objectivos, financiando projectos como FACET ou Harmony, em que a GMV participa contribuindo com a sua alta tecnologia. Estes projectos "requerem um grande esforço de coordenação já que envolvem numerosos membros de diferentes países e diferentes naturezas", como explicou Jesús María Hernández, investigador do IBSAL (Instituto de Investigação Biomédica de Salamanca), hematologista no Hospital Universitário de Salamanca e coordenador do Projecto “Harmony: IMI Big Data for better outcomes for patients with haematologic malignancies” na X Conferência Anual das Plataformas Tecnológicas de Investigação Biomédica. No caso concreto de Harmony, participam cinquenta e um sócios europeus, dos quais quarenta e quatro são do sector público e sete são empresas farmacêuticas. A GMV é a única empresa tecnológica espanhola, cuja contribuição tem sido muito importante desde o início do projecto, tanto no impulso como nas colaborações para o manejo do Big Data.

No projecto, a GMV "ajuda a extrair valor dos dados, com qualidade contrastada, de setenta mil doentes europeus que estão partilhados num repositório comum”, assinalou Hernández. O seu objectivo consiste em aproveitar o potencial que oferecem os grandes volumes de informação que se geram no sector da saúde (Big Data) e fomentar a evolução dos sistemas de saúde para modelos baseados no valor e na medição de resultados.

Anos de vida com qualidade

Embora os especialistas digam que a espécie humana aumentou em trinta anos a sua esperança de vida, o desafio está em conseguir que esse aumento tenha qualidade. Sabendo que as doenças crónicas e a dependência causam dano aos mais idosos, evitar a sua incapacitação e prestar especial atenção às etapas precoces (fragilidade) é outro dos objectivos do esforço investigador europeu. Leocadio Rodríguez, Chefe do Serviço de Geriatria do Hospital Universitário de Getafe, durante a X Conferência Anual das Plataformas Tecnológicas de Investigação Biomédica, abordou esta problemática que afecta a sociedade europeia e em que a GMV trabalha por meio do Projecto FACET (FrAilty Care and wEll funcTion).

Através da sua plataforma de telemedicina antari HomeCare™, a GMV coloca ao serviço das pessoas mais idosas, em estado de especial vulnerabilidade e com risco mais elevado de chegar à incapacitação, uma ferramenta para as tratar, monitorizando e vigiando as suas doenças crónicas, armazenando e gerindo os seus dados de saúde, planeando e seguindo as suas terapias.

Neste mesmo evento que se centrou em inovação no Sistema Nacional de Saúde, o Director de Inovação do SERGAS (Consellería de Sanidade e Servicio Galego de Saúde), Luis Ángel León Mateos, presentó HEXIN, a plataforma de exploração de dados clínicos e epidemiológicos enquadrada no projecto Innova Saude e desenvolvida com tecnologia da GMV. Com esta Ferramenta Big Data "centralizamos todas as informações que temos dos nossos pacientes, gerando um grande repositório de eventos clínicos que se utilizará para os diversos casos de estudo, contribuindo com provas clínicas e ajudando a investigação."