GMV participa no Human Brain Project contribuindo com a sua experiência
GMV participa no Human Brain Project contribuindo com a sua experiência em Big Data de Saúde, Sanitário e TIC, simulação e computação de alto rendimento.
Organizado pela Tecnalia com a participação do grupo industrial denominado "HUB Industrial Espanhol" (do qual faz parte a GMV) e com o apoio do Ministério da Indústria e do CDTI, celebrou-se em Madrid o I Fórum de The Human Brain Project (HBP) e o seu impacto na indústria espanhola. Neste evento deram-se a conhecer os novos avanços em investigação sobre a compreensão do cérebro humano e seu impacto no diagnóstico e tratamento de doenças neurológicas, assim como no âmbito da inteligência artificial e TICs em geral.
O Human Brain Project (HBP) é uma iniciativa médico-científica e tecnológica, financiada pela União Europeia, cujo objectivo consiste em reproduzir tecnologicamente as características do cérebro humano para conseguir avanços no campo da medicina e da neurociência.
Para se chegar a um objectivo tão ambicioso como é o conhecimento do cérebro humano, os governos comunitários investiram milhões de euros. Esta iniciativa está relacionada com outras semelhantes, como "Brain Initiative", impulsionada por Barack Obama em Abril de 2013.
Impacto na indústria
No HBP participam 112 instituições de 24 países para conseguirem avanços no campo da medicina, da tecnologia e da neurociência. Esta iniciativa pretende, por sua vez, impulsionar a indústria europeia dos sectores envolvidos. Na Espanha, as empresas GMV, Artica, Atos, Bitbrain, Era7 Bioinformatics, Idener, Insyte e Lilly, coordenadas pela Tecnalia e com apoio do Ministério da Economia e Competitividade, constituíram um grupo industrial (o HUB industrial espanhol) cujo objectivo consiste em transferir os resultados das investigações do projecto europeu para a indústrias espanhola.
Tal como explicou na ocasião Chris Ebell, director executivo do projecto e director da unidade de gestão do flagship europeu, para que o projecto possa desenvolver-se "é necessária a investigação em novas TIC ou em tecnologias de supercomputação avançadas." Com este objectivo "desenvolveram-se diferentes plataformas de Neuroinformática de Simulação do Cérebro, Computação de Alto Rendimento, Informática Médica, Computação Neuromórfica e Plataforma de Neuro-robótica".
Marco de actuação da GMV
As Plataformas de Informática Médica, de Simulação do Cérebro e de Computação de Alto Rendimento são as que a GMV "aplicará o conhecimento que, de forma transversal, temos vindo a adquirir entre os diversos âmbitos em que trabalhamos, como é o caso dos sectores Aerospacial, Defesa, Soluções de Mobilidade, TIC ou e-Health", explicou Rafael Navajo, Manager de Desenvolvimento de Negócio de Saúde da GMV.
A origem da integração das TIC no sector da saúde "tem mais de vinte anos e veio com a implementação da radiologia digital nos anos oitenta". Desde então, na Espanha "realizaram-se avanços como a implantação da história clínica electrónica, a adaptação a um esquema de interoperabilidade entre centros ou a receita electrónica”. Mas são muitas as possibilidades que ficam por explorar, tanto na gestão da saúde como na da prática médica. Para isso, "é necessário ultrapassar barreiras políticas, regulatórias, organizacionais", porque "a tecnologia não é hoje um factor inibidor mas um instrumento de habilitação para tal", destacou Navajo.