GMV concebe componentes embarcados e terrenos para futuros sistemas de controlo de voo para exploração espacial

FCS

Este contrato, adjudicado pelo Centro de Investigação e Tecnologia Espacial (ESTEC) da Agência Espacial Europeia (ESA) à GMV Espanha, GMV Polónia e GMV Portugal, com a colaboração do pessoal da GMV no Centro Europeu de Operações Espaciais (ESOC), tem como finalidade o desenvolvimento de uma plataforma que integre e defina os sistemas FDS e GNC (os quais, unidos, formam o sistema de controlo de voo ou FCS), bem como as respectivas interfaces.

As recentes missões interplanetárias da ESA -- Rosetta e Exomars -- que obtiveram resultados realmente extraordinários, foram em grande parte possíveis graças ao alto nível de desempenho do FDS dos segmentos terrestres. A plataforma em que trabalham equipas do ESOC, integradas por especialistas da GMV, está encarregada do controlo de múltiplos aspectos do movimento da nave espacial.

O nível superior dos componentes automáticos de orientação, navegação e controlo integrados na nave espacial (segmento espacial) reduzirá a carga do FDS e a maior autonomia das operações diminuirá os custos e a dependência das comunicações para viagens de ida e volta com longa duração, especialmente para as missões a corpos distantes.Estes factores permitirão a realização de manobras mais seguras, mais precisas e consequentemente mais ambiciosas.

Apenas um sistema GNC autónomo permite a realização de manobras exactas para um pouso preciso e para uma observação detalhada. Ao mesmo tempo, o sistema GNC não pode funcionar de forma completamente independente da Terra, requerendo algum nível de interacção com o FDS.

O estudo de hibridação, a distribuição de competências e o ponto óptimo de interface entre os sistemas realizaram-se com base em hipóteses muito preliminares, sem sólida análise de navegação, dando lugar a opções de estratégias "sub-óptimas" em que se baseia a concepção dos sistemas.

Esta actividade contribuirá para o estudo das consequências da hibridação e distribuição de competências entre os dois sistemas, desenvolvendo uma plataforma que estimule ambos os sistemas integrantes do Sistema de Controlo de Voo (FCS). Esta plataforma permitirá a valorização de diferentes estratégias nas fases temporárias da missão, colocará a sua viabilidade à prova ou servirá para melhorar o desempenho da missão e reduzir custos.

Uma vez validada, a plataforma será utilizada para avaliar um possível cenário de missão a um objecto próximo da Terra ou NEO (Near Earth Object), tipo AIM, e para a órbita de propulsão eléctrica, aumentando as estratégias (G2G) das missões FDS. Para esta missão, a análise basear-se-á em hipóteses realistas obtidas da experiência da ESA e do sector, em missões recentes e futuras.

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