O programa articulou-se em torno de uma componente espacial e de uma componente de serviços de gestão e tomada de decisões em seis áreas: alteração climática, atmosfera, meio marinho, utilizações do terreno, resposta a emergências e segurança. Actualmente, o programa mantém operacionais os satélites Sentinel-1A e 1B para observações de radar, Sentinel-2A para observações ópticas de alta resolução e Sentinel-3A para observação da atmosfera. Entretanto consolida-se o lançamento de Sentinel-4 e Sentinel-5 para seguimento de indicadores de qualidade atmosférica.

O programa é fundamental na utilização de dados espaciais para aplicações ambientais singularizadas para a atmosfera, para ambientes marinhos, mudanças climáticas e ambientes continentais, segurança e emergências.

Em 2015 e no segmento espacial, a Comissão Europeia, estabeleceu um contrato-marco com um consórcio liderado pela GMV, do qual também fazem parte a belga Spacetec Partner e as francesas FDC e Noveltis, para conseguir os requisitos de utilizador destinados à futura geração de satélites do programa. Em fins de 2016 completou-se a primeira fase de compilação de mais de 3.000 requisitos facultados por utilizadores (europeus e de outros continentes) de serviços e produtos de observação da Terra.

Recentemente, o Consórcio assinou o terceiro contrato específico com a Comissão para avançar nestes três aspectos determinantes em direcção à concepção da seguinte geração do componente espacial do Programa Copernicus: priorização dos requisitos de utilizador em função do impacto social, ESPACIAL, económico, político e técnico, das características dos futuros dados necessários para que os produtos solicitados pelas comunidades de utilizadores de observação da Terra se tornem realidade e, por fim, a valorização das tecnologias e a sua necessária evolução para que as futuras missões de Observação Copernicus concretizem a evolução requerida em cada serviço.

O processo referido envolve uma acção fundamental no apoio à Comissão Europeia para a tomada de decisões do programa Copernicus, sendo os Estados-Membros informados regularmente sobre os resultados obtidos através do Copernicus User Forum (órgão consultivo para a consolidação do programa de Observação da Terra em cada país europeu), no qual também participam as endidades delegadas: Agência Europeia do Ambiente (AEMA), Centro Comum de Investigação (JRC), Centro Europeu de Previsões Meteorológicas a Médio Prazo (ECMWF), Agência Europeia de Segurança Marítima (EMSA), FRONTEX e Centro de Satélites da União Europeia (SatCen).

No âmbito do novo contrato, a GMV gere a integridade e seguimento da arquitectura da base de dados, a análise dos dados que as cadeias de serviços necessitarão no futuro, assim como a valorização das tecnologias mais adequadas a enfrentar os desafios que futuramente se apresentarão.