O futuro da exploração de Marte
Marte está há anos na mira de investigadores e científicos, tendo as primeiras explorações ao planeta vermelho começado nos anos 60. Após 6 tentativas falhadas, só em Novembro de 1964 se conseguiram resultados positivos com a missão Mariner 4. Depois disto empreenderam-se 39 missões, mas só em 16 delas se alcançaram os objetivos pretendidos.
2020 parece ser o ano em que haverá novos feitos no caminho para Marte. O que fica claro é que os passos que estão a dar-se são cada vez mais firmes, conforme demonstram as conclusões extraídas do Future Mars Exploration Day, celebrado no dia 5 de Julho.
Tratou-se de um evento organizado pela direcção do HRE (Human Spaceflight and Robotic Exploration) da Agência Espacial Europeia no Centro Europeu de Investigação e Tecnologia Espacial (European Space Research and Technology Centre - ESTEC) localizado nos Países Baixos.
A jornada começou com a exposição do Programa Marco Europeu sobre Exploração (European Exploration Envelope Programme - E3P), introduzindo-se além disso os novos estudos e investigações em tecnologias aplicadas a missões MSR (Mars Sample Return), assim como desenvolvimentos recentes nesta matéria.
O objetivo desta jornada consistiu em dar a conhecer os seguintes passos nas missões a Marte, depois de ExoMars 2020. Além disso, as empresas que assistiram tiveram a oportunidade de apresentar os seus avanços no terreno. A GMV apresentou as suas atividades principais para o planeta vermelho, desenvolvidas nos últimos 10 anos em três áreas: o acoplamento (rendez-vous) automático no âmbito da missão Mars Sample Return, os desenvolvimentos tecnológicos para a missão Phobos Sample Return, especialmente na área da navegação autónoma por câmara e finalmente as suas atividades de navegação com veículos (rover) de superfície.