antari, protagonista do dia mundial da saúde na Capital Radio

antari features in Capital Radio’s World Health Day

A doença crónica é um elemento modulador do sistema de saúde e gerador de mudanças estruturais, sendo a tecnologia um fator estratégico para facilitar o surgimento das mudanças. Isso foi abordado na mesa de debate "Doença crónica, envelhecimento e dependência" da Capital Radio em que participou a GMV.

Os resultados obtidos pela plataforma de medicina não presencial antari no seguimento e monitorização de pacientes crónicos, pessoas frágeis ou pré-frágeis (no âmbito do projeto FACET, liderado pelo Dr. Leocadio Rodríguez Mañas, Chefe do Serviço de Geriatria do Hospital Universitário de Getafe com o seu instituto de investigação) ou a capacidade de previsão de possíveis exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crónica (EPOC) por meio de sensores, foram alguns dos temas que nas suas intervenções abordou Javier Téllez, especialistas em soluções de saúde da GMV.

A monitorização dos doentes crónicos e idosos pode reduzir consideravelmente as entradas no hospital, evitando também os riscos de piorar a saúde. “Temos provas de que por meio de sensores podemos detetar, até 72 horas antes, uma exacerbação num doente de EPOC, percebendo uma alteração na sua atividade”, assinalou Téllez. Se considerarmos que "o custo diário do hospital ascende a 2000 euros", ficam bem evidenciados os benefícios da aplicação de tecnologia para o seguimento destes doentes. Também com sensores de baixo custo, como os utilizados em FACET, "o especialista monitoriza a atividade da pessoa idosa: o número de vezes que se senta em casa, a velocidade com que caminha... sem ter que interatuar com a tecnologia”. Porque, como sublinha Rodríguez Mañas, em linha com a focagem de FACET, "o paciente avalia-se em função da atividade, não da doença”. O geriatra apela a uma alteração "urgente na focagem para tratar dos idosos", observando-os sob o prisma da função e não da doença. Porque, “nas pessoas de 80 anos, 80% do seu risco de morte é explicado pela idade e pelo sexo, 12% pela função e apenas 0,7% pela doença”.

Na mesa de debate participaram, juntamente com o especialista da GMV, Javier Benavente, presidente da Alares, o Prof. D. José Luis Monteagudo, vice-presidente de Investigação e Inovação da Sociedade Espanhola de Informática da Saúde (SEIS), José Luis Baquero Ubeda, diretor do Fórum Espanhol de Pacientes, Jaime del Barrio, presidente da Associação Saúde Digital (ASD), o Dr. Leocadio Rodríguez Mañas, chefe de serviço de Geriatria do Hospital Universitário de Getafe, o Dr. Ángel Ayuso, HM Hospitales, diretor do laboratório de Neuro-oncologia e Oncologia Toráxica do FiHM, Fernando Mugarza, diretor de desenvolvimento corporativo da IDIS, Manuel Vilches, diretor-geral da IDIS, representante da ASPE e Lucia Palomo, Subdiretora da ASPE.

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