A Universidade de Saragoça acolheu o sétimo encontro da Cátedra Carreras de Sustentabilidade e Inovação Logística, que reuniu a comunidade académica, profissional e empresarial com interesse em adquirir conhecimentos nas últimas tendências tecnológicas no âmbito da cadeia de fornecimento. Tratou-se de uma jornada em que partilharam as diferentes impressões sobre o potencial dos dados e da Internet das Coisas, bem como sobre os avanços da Inteligência Artificial em que a GMV tem contribuído com a sua experiência sobre o valor que acrescenta a Cibersegurança à cadeia de fornecimento.

Nos últimos anos, a indústria logística tem estado no foco de diversos ciberataques os quais nem sempre dependeram totalmente de factores tecnológicos mas também de erros humanos ou falta de capacidades. Neste contexto, a interconectividade e a quantidade de dados que maneja a cadeia de fornecimento, torna-as especialmente vulneráveis. Como consequência disso, é necessário incrementar medidas de prevenção, detecção, reacção e recuperação com a finalidade de estar preparado para um contexto cada vez mais hostil e capaz de afectar qualquer dos actores implicados: fornecedores, fabricantes, distribuidores, agências, clientes, etc.

Um dos principais problemas vem do risco de comprometer a integridade e confidencialidade dos dados, tanto no controlo dos activos de transporte como nos bens armazenados ou nos materiais que nos faculta um fornecedor. É necessário ter em conta que os futuros sistemas de transporte terão conectividade total com a rede e que a transferência de dados em tempo real se realizará automaticamente, o que envolve um risco para o negócio no caso de o sistema ficar comprometido. Para fazer frente a estas ameaças, as empresas devem primeiro analisar estes riscos, diagnosticá-los, desenvolver um plano de mitigação e construir uma cultura comprometida com a Cibersegurança.

Durante a sua intervenção, Javier Osuna, Director de Consultoria e Serviços de Cibersegurança de Secure e-Solutions da GMV, referiu acções a levar em conta, tais como o entendimento do contexto e suas ameaças, a atribuição de orçamentos adequados ao investimento em TI e I+D+i, assim como à gestão de riscos na cadeia de fornecimentos interconectada, de forma a garantir as tarefas administrativas e operativas, evitando e mitigando consequências negativas para a empresa, fornecedores e seus clientes.