A 3ª edição do Congresso da Indústria Conectada 4.0 ficou marcada como espaço integrador e de referência, onde se partilharam os grandes reptos da indústria na sua transformação digital, o estado da arte nas tecnologias habilitadoras e as experiências de êxito nos sectores de maior impacto.

Foi uma jornada que na sessão de abertura contou com a participação de Reyes Maroto, Ministra da Indústria, Comércio e Turismo em funções, e com Wonki Min, Vice-Ministro da Ciência e TIC da Coreia do Sul. A ministra assegurou que o impulso da digitalização da economia será um dos eixos principais da nova legislatura. Destacou também a necessidade de formação em competências digitais para abordar globalmente os desafios da transformação digital na indústria e na sociedade. Por sua vez, o vice-ministro da Ciência e TIC da Coreia do Sul destacou a importância da quarta revolução industrial que vai além das fronteiras e que permite acesso a conteúdos desportivos, musicais ou financeiros, bem como a qualquer outro tipo de serviços através das redes inteligentes.

Posteriormente, na mesa redonda institucional entre Espanha e Coreia do Sul, Francisco de Paula Polo, Secretário de Estado para o Avanço Digital, referiu quatro reptos a abordar para impulsionar a inovação e a economia da Espanha: financiamento, talento, escalabilidade e transformação do governo num sector público empreendedor. Foi um debate em que os participantes insistiram na importância da colaboração público-privada e no valor das pessoas.
O resto da jornada compôs-se de várias mesas temáticas em que os peritos abordaram aspectos como a sustentabilidade na indústria agro-alimentar, o veículo conectado e movido a hidrogénio ou a monitorização e gestão de activos como novo motor da indústria.

Javier Zubieta, Director de Marketing e Comunicação de Secure e-Solutions da GMV, interveio na mesa temática organizada pela AENOR sobre cibersegurança e confiança digital. Como conclusões deste debate, enfatizou a consciencialização como primeiro passo para superar a brecha digital, visto que demasiadas empresas continuam a considerar a cibersegurança só depois de sofrerem um incidente. Portanto, é muito recomendável procurar um sócio de confiança, especializado em cibersegurança, com o objectivo de medir os riscos e de impulsionar um caminho seguro, rumo à transformação digital.