Como tornar a Cibersegurança atraente para qualquer grupo da sociedade?
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A Associação para o Fomento da Inovação em Madrid Norte (InnorMadrid), em colaboração com a Associação de Empresários de Três Cantos (AETC) e com a Fundação Universidade Autónoma de Madrid (FUAM) realizou o fórum «Novos avanços em Cibersegurança e Blockchain». Foi uma jornada que teve como objetivo elevar a colaboração efetiva e de transferência de tecnologia entre o contexto empresarial e o mundo gerador de conhecimento que traz a universidade.
Relativamente à Cibersegurança, toda a gente fala da crescente e prejudicial escassez de profissionais que levou a maioria das empresas a pedir apoio aos sectores público e privado. Além disso, de acordo com Gartner, espera-se que o número de funções de Cibersegurança por cobrir aumente de 1 milhão em 2018 para 1,5 milhões em finais de 2020. Neste contexto, Javier Zubieta, Diretor de Marketing e Comunicação de Secure e-Solutions da GMV, falou à audiência do fórum sobre a importância de atrair talento para a Cibersegurança.
«Acima de tudo, a minha empresa é humana», assim definiu Zubieta a GMV no começo da sua intervenção. Na sua opinião, uma forma de tornar a Cibersegurança atraente consiste em seduzir o talento com projetos que captem a atenção e faça com que os interessados nela se sintam participantes. Como exemplo, mencionou a adjudicação do maior contrato da indústria espacial espanhola à GMV, o qual consiste na operação e manutenção da constelação Galileo. Neste projeto da Agência Espacial Europeia (ESA), a parte de Cibersegurança representa 30%, sendo necessário organizar uma unidade específica com mais de 350 profissionais a nível europeu. Mas este é apenas um exemplo dos ambiciosos projetos de Cibersegurança que estão a ser empreendidos na GMV. Também citou o projeto adjudicado pela BMW para desenvolver o posicionamento preciso dos seus veículos autónomos e no qual se vai integrar a Cibersegurança e a privacidade desde a conceção.
Com base nas cinco atividades refletidas no «Cybersecurity Framework» do NIST (Identificar, Proteger, Detetar, Responder e Recuperar), Zubieta comentou as hard e soft skills necessárias para cobrir as vagas de Cibersegurança que as empresas procuram. Por exemplo, na parte de «Identificar», destacou o Consultor interlocutor do CISO como o perfil mais procurado, sendo necessário que este elemento seja negociador nato, perito em comunicação e que tenha aptidões para atuar com liderança em situações de crise.
A GMV tem mais de 200 vagas, das quais cerca de metade são relacionadas com a Cibersegurança, mas a sua aposta nos projetos apaixonantes e no cumprimento da missão é fundamental para reter o pessoal qualificado e para atrair o talento de qualquer grupo profissional da sociedade.