Como sucede todos os anos, mais de 500 profissionais do sector da Segurança compareceram este ano à XXXII edição dos Troféus Internacionais de Segurança, organizada pela Seguritecnia. Tratou-se de um encontro em que se reconheceram publicamente as empresas e profissionais mais destacados do ano em matéria de Segurança e em que a GMV tinha que estar presente.

Nesta edição, a GMV foi galardoada com o Troféu para a Actividade Investigadora (I+D) pelo projecto VirtualPAC, uma solução de implementação, gestão e operação segura dos sistemas de controlo envolvidos na rede de operação e controlo de uma instalação industrial. Miguel Hormigo, Director do Sector Indústria de Secure e-Solutions da GMV, foi encarregado de receber o prémio que destaca a capacidade de inovação e melhoramento contínuo da GMV, colocando-a como referência em tecnologias adaptadas à transformação digital. No momento de o receber, Hormigo agradeceu o reconhecimento feito à imaginação e talento da equipa que tornou possível este projecto, à exclusividade de desenvolver algo único no mercado e à adaptação para satisfazer uma necessidade existente na Indústria 4.0.

VirtualPAC é uma solução inovadora, com independência do fabricante, que permite implementar nos controladores industriais diferentes módulos de software de controlo para melhorar processos ou solucionar possíveis defeitos, tudo isso sem que seja necessária uma paragem para manutenção na fábrica. Além disso, consegue não apenas reduzir custos mas também oferecer soluções inteligentes para reduzir a procura de recursos e de energia. Tudo isso levando em conta a Cibersegurança dos processos produtivos na sua integração à Indústria 4.0.

Durante o discurso inaugural da cerimónia, o presidente do Conselho Técnico Assessor de Seguritecnia, José Luis Bolaños, regozijou-se pelos avanços alcançados em matéria de segurança nos últimos anos. Sobre isso referiu a colaboração público-privada que através da “Copa Libertadores” de futebol, recentemente celebrada em Madrid, tornou possível um “reconhecimento de reputação à escala mundial” para o nosso país segundo o modelo de protecção de infra-estruturas críticas espanhol como “um exemplo para o resto da Europa”, assim como a “rápida e intensa” integração da Cibersegurança na sociedade. No que se refere aos reptos enfrentados pelos profissionais da segurança, Bolaños afirmou que “agora o foco não incide na prevenção nem na protecção, mas na resiliência”. Neste sentido, “a nossa sociedade não vai ser capaz de evitar todo o tipo de ataques graves à sua integridade, mas de se organizar para responder, resistir e sobreviver”, enfatizou.