A revolução da miniaturização

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Em princípios do mês de Junho decorreu a quarta edição dos CubeSat Industry Days, no Centro Europeu de Investigação e Tecnologia Espacial (ESTEC) na localidade de Noordwijk (Holanda). Mais de 250 pessoas assistiram a este evento bienal de três jornadas dedicadas aos últimos desenvolvimentos tecnológicos dos CubeSats, às tecnologias que dão suporte às atividades da ESA neste campo, às futuras prioridades e aos desafios técnicos e legais associados a esta área.

Um CubeSat é um nanosatélite baseado na unidade standard de 1U, ou seja, um cubo com 10 cm de aresta e uma massa com cerca de um quilograma. A ideia original do CubeSat surgiu em fins dos anos 90 como colaboração entre a California Polytechnic State University (Cal Poly) e o Space Systems Development Lab da Universidade de Stanford.

Durante os últimos anos, os CubeSat têm conhecido um grande auge, desenvolvendo-se configurações que vão desde o 0,5U até ao 24U e dando apoio a missões de exploração científica, observação da Terra, navegação e demonstradores tecnológicos, entre outros. Hoje em dia esta tecnologia apresenta-se como solução fiável, ágil e económica, facilitando o acesso ao espaço graças ao seu conceito modular e à padronização na conceção, fabrico e integração dos sistemas.

A GMV participou na sessão de atividades de desenvolvimento tecnológico da ESA, apresentando os subsistemas, produtos e tecnologias desenvolvidos pela empresa em relação aos projetos RACE (Rendez-vous Autonomous CubeSats Experiment), JUVENTAS (um dos dois CubeSats que fazem parte da missão HERA) e o recetor software de GNSS (GPS e Galileo). Além disso, apresentaram-se as soluções do segmento terrestre que a GMV fornece ao controlo orbital e de atitude destes satélites.

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