GMV congratula-se com os acordos conseguidos em Space19+

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Sob o nome Space19+, o Conselho Ministerial da ESA, presidido pela Espanha, reuniu-se nos dias 27 e 28 de Novembro em Sevilha (Espanha) para aprovar o orçamento da Agência e a sua distribuição para os próximos cinco anos.

As reuniões ministeriais da ESA reúnem a cada três anos os seus Estados-membros (22, no total) e os observadores da UE para decidirem sobre novas propostas e financiamento na perspectiva dos anos seguintes. Além do director-geral da ESA, Jan Wörner, e de outros altos funcionários da Agência, estiveram presentes os ministros encarregados das actividades espaciais.

Space19+ terminou com a adopção do plano mais ambicioso até à data, projectado para o futuro da Agência e para todo o sector espacial europeu, dando luz verde a um orçamento de 14 300 milhões de euros, uma parcela que representa mais de 5% do ajustado na anterior reunião ministerial. Também se decidiu a sua distribuição entre os quatro grandes pilares da ESA: ciência e exploração; segurança espacial (de nova criação e que inclui projectos de lixo espacial e desvio de asteróides); aplicações (incluindo programas de navegação por satélite, observação da Terra e telecomunicações); assistência e apoio (lançadores e operações).

Durante a reunião, os Estados-membros tiveram que aprovar um amplo conjunto de programas para garantir à Europa o acesso e a utilização independentes do espaço na década de 2020, impulsionar o crescente sector espacial europeu e fazer possíveis descobertas revolucionárias sobre a Terra, sobre o Sistema Solar e sobre o Universo, actuando ao mesmo tempo com responsabilidade para apoiar os esforços pela segurança e protecção do nosso planeta.

Fruto do acordado no Space19+, houve pela primeira vez em 25 anos um impulso significativo ao financiamento do programa científico da ESA, exemplo e inspiração a nível mundial pelo seu contínuo empenho em nos ajudar a compreender quem somos e de onde vimos.

A Europa também assumirá uma posição central na exploração espacial, indo onde nunca se chegou com a renovação do seu compromisso na Estação Espacial Internacional até 2030 e com a contribuição para os módulos de transporte e habitacional de Gateway, a primeira estação espacial que orbitará a Lua. Além disso, os Estados-membros confirmaram o apoio europeu à revolucionária missão Mars Sample Return (MSR) que, em cooperação com a NASA, regressará à Terra com amostras de Marte. Nesta área, a GMV tem grandes expectativas, tanto nas missões lunares como em MSR, missão em que a GMV desempenha um papel-chave no módulo Earth Return Orbiter (MSR-RO) e com o veículo Sampling Fetching Rover (SFF).

A ESA ajudará entidades inovadoras e governos dos Estados-membros a aproveitarem os benefícios comerciais da exploração espacial, promovendo a competitividade no novo contexto espacial (NewSpace). Além disso, o compromisso da Agência com a próxima geração de lançadores ou com a comunicação e navegação por satélite (tendo Galileo como navio-almirante) tanto apoia o papel de liderança que a GMV tem neste programa de navegação por satélite como a política de investimento que há vários anos a GMV vem dedicando ao desenvolvimento de tecnologias de ponta em ambas as áreas.

Por outro lado, a posição de liderança mundial da ESA na observação da Terra consolidar-se-á com a chegada de 11 novas missões que abordarão particularmente questões relacionadas com a mudança climática, com o Ártico e com a África. Nesta área, a GMV participou e participa actualmente em importantes projectos no marco do programa Copernicus para observação da Terra e nas áreas de Ambiente, Emergências e Segurança, pelo que, com esta aposta da ESA, a GMV também espera participações importantes.

Outro marco significativo foi a adopção da segurança espacial como novo pilar básico das actividades da ESA. Isto fará com que se desenvolvam novos projectos nas áreas de manutenção operativa do ambiente espacial com a retirada de lixo perigoso e planos de automatização do controlo de tráfego espacial, sistemas de alerta antecipado e mitigação dos danos à Terra, provenientes de ameaças espaciais como asteróides e erupções solares. A vigilância do Espaço é uma área onde a GMV tem um papel de liderança que é necessário continuar a aprofundar. Entre os programas aprovados destaca-se a missão de defesa planetária HERA, onde a GMV é actualmente responsável pelo sistema de guiamento, navegação e controlo, o autêntico cérebro da missão.

A actividade da GMV no Espaço é muito ampla. Actualmente a empresa conta com mais de 1000 engenheiros que trabalham praticamente só nas missões espaciais. Os programas de desenvolvimento de tecnologia são também cruciais para a GMV, motivo pelo qual as decisões tomadas no Space19+ permitir-lhe-ão continuar a impulsionar o seu crescimento e a geração de emprego nos próximos anos.

A lista completa das decisões tomadas no Space19+, incluído o financiamento exacto de cada Estado-membro, pode consultar-se em:

Fotos: ESA

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