A GMV foi certificada pela rede European Health Data and Evidence Network (EHDEN)
A GMV foi certificada pela rede European Health Data and Evidence Network (EHDEN) ao superar a formação que reconhece o seu conhecimento na padronização de dados de saúde conforme o modelo comum de dados, OMOP CDM e o manejo da infra-estrutura técnica e ferramentas necessárias para isso.
Iniciativa da União Europeia, a EHDEN nasceu com o objectivo de criar uma comunidade em torno de dados federados do mundo real que maneja e partilha metodologias de investigação (modelos comuns de harmonização e/ou exploração de dados) em projectos de ciência aberta que revertem para o bem-estar dos cidadãos europeus. Da mesma forma, um dos KPIs do projecto destina-se a avaliar o crescimento deste mercado. Esta comunidade é conformada pela indústria, universidade, reguladores, governos, ONGs europeias, etc.
Quantos mais dados harmornizados se partilharem sob um mesmo padrão, maiores serão as possibilidades que se abrem à investigação de fármacos e terapias que possam combater doenças ainda sem tratamento eficaz. Nas palavras de Inmaculada Pérez Garro, directora de saúde digital de Secure e-Solutions da GMV, « a certificação da EHDEN à GMV avaliza o trabalho que vimos fazendo em projectos emblemáticos como HARMONY, onde pusemos em marcha a plataforma big data que lida com o maior universo de dados de pacientes europeus com doenças hematológicas. O impulso de padrões para o tratamento de dados de saúde é indispensável se quisermos que os grandes volumes de dados que hoje se manejam sejam eficazmente explorados em benefício dos pacientes e investigadores». Esta certificação abre-lhe as portas para trabalhar em projectos europeus que a exigem como condição sine qua non.
A EHDEN é um iniciativa impulsionada pelo IMI (Innovative Medicines Initiative) e conta com fundos do programa Horizonte 2020 da União Europeia.
Sobre o OMOP
A implantação da história clínica electrónica (HCE) abriu um universo de possibilidades para explorar dados, reutilizá-los e extrair provas clínicas. Mas para isso é necessário que os dados se explorem e harmonizem seguindo uma «linguagem comum». Se neste âmbito todos falarem o mesmo idioma, consegue-se a tão imprescindível. «interoperacionalidade».
Foi com este objectivo que nasceu o OMOP. Mas o que vem a ser ele? O modelo comum de dados do OMOP permite a análise sistemática de bases de dados de observação díspar. O conceito subjacente a esta abordagem consiste em transformar num formato comum os dados contidos nessas bases (modelo de dados), bem como numa representação comum (terminologias, vocabulários, esquemas de codificação), a fim de realizar subsequentemente análises sistemáticas utilizando rotinas analíticas, normas, que foram escritas com base no formato comum e a partir dos que empresas como a GMV possam extrair de informações valiosas para ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos, terapias e medicamentos.