Gerando novos modelos de negócio para uma indústria conectada

At the Smart Energy Congress GMV has showcased its Industry 4.0-enabling technology adaptation skills

As novas tendências tecnológicas constituem uma autêntica revolução na economia digital. Encontramo-nos perante um novo paradigma económico, social e tecnológico que obriga os nossos setores a reinventarem-se para poderem adaptar-se a esta nova realidade. A inovação e aplicação de novas tecnologias (Internet das Coisas, Realidade Aumentada, Inteligência Artificial, Robótica Colaborativa, etc.), são fatores-chave para melhorar a eficiência energética e a sustentabilidade, o que constitui um dos grandes desafios para a União Europeia e nos quais Espanha tem projetos de referência a nível mundial.

Neste contexto, a GMV mostrou no Smart Energy Congress, evento organizado pela plataforma enerTIC, as suas capacidades orientadas para a adaptação de tecnologias habilitadoras destinadas a contribuir para a melhoria da eficiência energética e da competitividade, além da aplicação de soluções inovadoras para a otimização e gestão dos processos industriais.

A GMV participou de forma ativa no desenvolvimento do Congresso com duas intervenções: "Oportunidades e tendências da Inteligência Artificial", por Miguel Hormigo, Diretor do Setor de Indústria de Secure e-Solutions da GMV e "Otimização de processos industriais com Industrial Internet of Things (IIoT) e Big Data", ministrada por Pedro José Hernández Ariznavarreta, Business Partner e perito em Industry Digitalization.

Na sua intervenção, Hernández Ariznavarreta comentou a longa experiência da GMV com plataformas baseadas em Big Data, IIoT e Machine Learning para melhorar a eficiência energética e a fiabilidade dos ativos de instalações industriais. “A GMV conta com soluções tecnológicas para apoiar os clientes na sua estratégia de Transformação Digital, com o objetivo de otimizar os processos de fabrico e manutenção. Na GMV utilizam-se ferramentas estatísticas e modelos adequados para analisar grandes quantidades de dados, permitindo trabalhar com variáveis co-relacionadas entre si, com o objetivo de monitorizar os processos industriais e da deteção antecipada de falhas”, comentou.

A conferência de Hormigo também estava integrada na mesa de tendências, oportunidades e inovação na Indústria 4.0. Tratou-se de uma mesa de debate moderada por César Franco, Decano do Colégio Oficial de Engenheiros Industriais de Madrid (COIIM), que começou por destacar a problemática a nível nacional: “a indústria representa 30% do consumo energético do país... é necessário mudar a forma de fazer as coisas com a digitalização”.

Nas palavras de Miguel Hormigo, existem 4 tecnologias vitais para impulsionar a Transformação Digital: Cibersegurança, Internet das Coisas, Computação na Nuvem e Inteligência Artificial. Em primeiro lugar a Cibersegurança, mercado maduro cujo principal benefício tem a ver com a alta competitividade e exigência dos clientes. Por outro lado, a Internet das Coisas converteu-se numa peça fundamental para a digitalização, sabendo-se que cada vez há mais dispositivos conetados que estão a criar modelos de negócio disruptivos com técnicas para recolher, analisar e processar em tempo real a enorme quantidade de dados que se geram. Por sua vez, a Computação na Nuvem representa um salto quantitativo, permitindo-nos obter serviços através de uma rede para utilizar unicamente os recursos que se usam e no momento em que são necessários. Por fim, quis mencionar e centrar o tema da sua apresentação na Inteligência Artificial, pelas oportunidades e iniciativas que há no mercado e que estão a ser focadas pela GMV: saúde, veículo autónomo, cidades inteligentes, fábricas e serviços ao cliente.

"A Inteligência Artificial vai representar uma mudança drástica"

Em relação ao impacto que a Inteligência Artificial está a produzir no mundo, Hormigo referiu que o crescimento anual (entre 2013 e 2017) de aprendizagem automática (Machine Learning) representou 34%. Trata-se de um negócio que crescerá dos 12 mil milhões de dólares para 57 mil milhões em 2021 (conforme dados da IDC).

A Inteligência Artificial é realmente solicitada e usada em setores como os Serviços Financeiros e Telecomunicações, por meio de aplicações informáticas de automatização de processos para melhorar a sua eficácia operativa. Existem outros setores menos procurados mas que também apostam nas oportunidades que podem oferecer, como é o caso da Autopropulsão, Logística ou Energia e de outros setores em que apenas existe conhecimento como é o caso do Turismo ou da Educação.

Podemos concluir assegurando que o investimento e a colaboração em investigação e desenvolvimento está a dar os seus frutos, coexistindo atualmente vários algoritmos e tendências disruptivas capazes de simular, predizer e chegar a soluções inteligentes que resolvam problemas complexos e se foquem nas necessidades do cliente. "A Inteligência Artificial vai representar uma mudança drástica", referiu Miguel Hormigo ao finalizar a sua intervenção.


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