Paralelismo entre a evolução da Indústria 4.0 e as Cidades Inteligentes em Greencities
A GMV apresentou em Greencities, Fórum de Inteligência e Sustentabilidade Urbana, a sua oferta de serviços, produtos e soluções para cidades inteligentes, implementados em mais de 400 clientes de 35 países: mecanismos para protegê-las, monitorizar e gerir incidentes que ponham em risco a prestação dos seus serviços; desenvolvimentos para a monitorização da qualidade da água e do ar por meio de sensores inteligentes; cartão de cidadão inteligente para mobilidade urbana intermodal, entre outros.
Na mesa de debate “Soluções Tecnológicas para Smart Cities”, moderada por Fernando García, Coordenador do Grupo Interplataformas de Cidades Inteligentes (GICI), participou Miguel Hormigo, Director do Sector de Indústria de Secure e-Solutions da GMV. Durante a sua intervenção, Hormigo explicou como as tecnologias disruptivas, próprias da Indústria 4.0, são extrapoláveis às cidades para prestar novos serviços de valor aos cidadãos. Tal como na indústria, “as assembleias [ayuntamientos] também devem digitalizar os seus negócios, o seu portfólio, os verticais e os horizontais da cadeia de valor e ter a capacidade de medir resultados”. “Aplicando tecnologias de Business Intelligence e Big Data, os gestores públicos podem obter evidências sobre as necessidades dos cidadãos e dar-lhes resposta adaptando os serviços e melhorando a sua qualidade de vida”, argumentou Miguel Hormigo.
Também a aplicação de macro-indicadores tais como produtividade, qualidade de vida, desenvolvimento de infra-estruturas, sustentabilidade ambiental, equidade e inclusão social, garantem a eficácia dos serviços implementados para responder à procura do cliente do sector público, ao cidadão e ao impulsionador das mudanças, uma vez que canaliza a demanda.
Da mesma forma, tecnologias habilitadoras como “Big Data, Sistemas Ciberfísicos, Robótica, Cibersegurança, Cloud Computing, IoT e outras tecnologias disruptivas como o Blockchain, para melhorar a traçabilidade, vão permitir oferecer serviços autónomos e inteligentes”. Ao mesmo tempo, as cidades inteligentes, cada vez mais conectadas, “não podem oferecer debilidades cibernéticas que ponham em perigo os serviços e os dados dos cidadãos”.
As tecnologias próprias da Indústria 4.0 estão a ser aplicadas pela GMV em diferentes sectores (Transporte Inteligente, Administração Pública, Saúde, Smart Agro, etc.), abarcando sempre todo o ciclo de vida da Cibersegurança.