Sétima descolagem de Sentinel, a constelação de observação da Terra

Sentinel 3B_0

No dia 25 de Abril, às 17:57 GMT, o cosmódromo russo de Plesetsk voltou a testemunhar o lançamento do Sentinel 3B, a bordo do lançador Rockot, tal como ocorreu com o seu satélite irmão Sentinel 3A (Fevereiro de 2016). Este é o sétimo lançamento desde que se colocou em marcha a constelação de satélites Sentinel do programa Copernicus.

Os Sentinel 3 constituem o par de satélites mais complexo do programa europeu Copernicus. A sua missão principal consiste em monitorizar parâmetros oceânicos, como a topografia marinha, o grau de poluição ou os níveis da superfície aquática. Além disso traz dados exaustivos sobre a superfície terrestre, a biodiversidade, a atmosfera e as massas de gelo do planeta.

A GMV está diretamente implicada em diferentes fases do projeto desde o momento da conceção, incluindo tanto o segmento de voo como o segmento terrestre. Particularmente, em relação aos instrumentos de bordo, a GMV desenvolveu o software embarcado do Módulo de Controlo do Instrumento de Cor do Oceano e da Terra (OLCI).

Cumpre igualmente destacar o desenvolvimento e entrega do Centro de Controlo, situado no Centro de Operações da ESA (ESOC), de onde se acompanha a evolução da missão durante a fase de Lançamento e Órbita Precoce (LEOP) e de commissioning, com o fim de verificar que a missão cumpre adequadamente os requisitos estabelecidos. Além disso, soma-se a importante contribuição para o desenvolvimento do sistema de controlo orbital, assim como o suporte proporcionado durante o lançamento do satélite.

A GMV também foi responsável pelo desenvolvimento do Centro de Controlo requerido no Centro Europeu para a Exploração de Satélites Meteorológicos (EUMETSAT) durante a fase rotineira da missão, ao que se juntam o desenvolvimento do sistema de controlo orbital, o sistema de planeamento da missão, a atividade de Integração, Verificação e Validação (IV&V) do conjunto, assim como a assistência às operações associadas.

Por fim, a GMV presta regular e continuamente o serviço de Determinação Precisa de Órbita (POD), ao abrigo de um contrato-marco EUMETSAT. Esse serviço é necessário para o processamento e exploração dos dados gerados nos instrumentos embarcados na missão.

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