A robótica colaborativa como grande oportunidade na automatização industrial
![GMV showcases in Bilbao the opportunities offered by collaborative robotics in digitalization of the industrial sector GMV showcases in Bilbao the opportunities offered by collaborative robotics in digitalization of the industrial sector](/sites/default/files/styles/image_1000/public/content/image/2018/06/29/1/60244939-enerTIC_Industria_4.0_Bilbao_home.jpg?itok=nCtcwPLg)
A indústria está a sofrer um processo de transformação no qual influem reptos significativos que devem ser valorizados e considerados para que o negócio funcione de maneira mais rápida, segura e eficiente. Trata-se de um trabalho em que a automatização pode ser fundamental, convertendo os robôs colaborativos (cobôs) em sócios empresariais encarregados de aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do negócio.
Ángel Cristóbal Lázaro, Business Partner e Perito em Tecnologias Habilitadoras de Secure e-Solutions da GMV, interveio na segunda sessão de conferências organizadas pela enerTIC sobre tecnologias aplicadas à eficiência energética na Indústria 4.0, explicando como a robótica colaborativa e os novos modelos de desenvolvimento podem impulsionar uma indústria mais eficiente. Deu uma palestra que começou por destacar a automatização como tecnologia-chave para incentivar a produção nos países desenvolvidos (reshoring) e também para destacar as vendas que oferece a robótica colaborativa em face da tradicional.
O rápido avanço da robótica colaborativa e a sua integração com novos modelos de desenvolvimento baseados em IoT, Big Data, Cloud Computing e Inteligência Artificial, além de outras tecnologias disruptivas, vai mudar permanentemente o contexto industrial, atuando como catalisador para favorecer a Indústria 4.0 e a ligação entre máquinas, ferramentas, sistemas e até peças, maximizando a eficiência e dando resposta rápida e flexível. Com estes novos modelos de desenvolvimento abre-se um leque de oportunidades para indústrias como a mineração de processos, manutenção preditiva, simulação, robótica na nuvem, visão artificial, aprendizagem automática, otimização de trajetos e um grande “etc.” que comentou Cristóbal Lázaro durante a sua intervenção.
Caracterizados pela sua ligeireza, flexibilidade e precisão, os robôs colaborativos são concebidos especialmente para interagir lado a lado com humanos, num espaço de trabalho partilhado e sem necessidade de medidas de segurança (incluem modernos sensores que os imobilizam ao mínimo contacto). O seu reduzido tamanho e flexibilidade diferencia-os dos robôs industriais tradicionais e torna-os fiáveis para qualquer tipo de empresa sem depender do seu tamanho. Apresentam um rápido retorno de investimento, não requerem técnicos especializados para a sua montagem e nenhum tipo de formação específica, podendo ser reconfigurados e instalados de forma simples para operar em diferentes tarefas de produção, permitindo que as empresas optimizem a sua produtividade.
Quanto à eficiência energética, os cobôs não necessitam de descansos periódicos e podem realizar tarefas sem parar e mais rapidamente, sendo capazes de produzir mais em menos tempo, o que supõe uma poupança de energia. A aplicação de técnicas de Inteligência Artificial, como os algoritmos implementados em plataformas de Cloud Computing, permitem gerar inúmeros cenários que possibilitam a maximização de parâmetros dos processos, como pode ser o caso do consumo energético ou do desgaste de peças, contribuindo assim para reduzir prazos de retorno do investimento. Além disso, a precisão destes dispositivos envolve uma redução importante no índice de desperdício de materiais e de energia durante a produção.
A GMV trabalha em novos modelos de desenvolvimento que contribuam para impulsionar a indústria 4.0 aplicando DevOps à robótica colaborativa com o objetivo de cumprir as necessidades dos nossos clientes e de impulsionar o setor industrial rumo à transformação digital.