Os avanços da energia do futuro
A fusão nuclear pretende reproduzir os mecanismos do ciclo vital das estrelas no espaço. Qual é o repto? Conseguir criar uma fonte de energia segura, limpa e inesgotável. A energia da fusão é a energia que se gera no seguimento de uma reação de fusão nuclear entre dois núcleos atómicos.
Nesta linha, celebrou-se recentemente a 30ª edição do Simpósio sobre Tecnologia de Fusão SOFT’18 que constituiu o ponto de encontro mais importante para científicos e profissionais da fusão nuclear na Europa. Nesta ocasião foi recebido pela Agência Nacional Italiana ENEA, entre 16 e 21 de Setembro, num local inigualável, o Teatro de Taormina em Giardini Naxos (Messina).
Ao encontro compareceram cerca de 950 científicos e engenheiros, representantes de mais de 60 empresas privadas e 30 entidades expositoras. Além disso estiveram presentes Patrick Anthony Child (Subdiretor-Geral da Direção de Investigação e Inovação da Comissão Europeia), Federico Testa (Presidente da ENEA), Bernard Bigot (Diretor-Geral do projeto internacional ITER) e Mário Blognari, Presidente da Câmara de Taormina.
A GMV esteve presente no ciclo de conferências, expondo um poster sobre "Sistema de interbloqueio baseado em FPGA para o chopper do injetor do protótipo de acelerador de IFMIF", realizado conjuntamente com o grupo de investigação em Instrumentação e Acústica Aplicada I2A2 (Universidade Politécnica de Madrid), com a entidade japonesa QST (Rokkasho Fusion Institute), com a iniciativa conjunta da União Europeia F4E (Fusion for Energy) e com o Laboratório de Haces de Partículas IZPILab (Universidade do País Vasco). Este trabalho de investigação propõe uma solução para o sistema de interbloqueio requerido, concretamente um sistema integrado reconfigurável, baseado em tecnologia COTS, para aplicações de controlo e aquisição de dados.