Uma sociedade hiperconectada onde a segurança é crucial
A IDG, em colaboração com a IDC, o maior fornecedor mundial de informações de mercado em TIC, organizaram o encontro "Barcelona Predictions" subordinado ao tema “The Disruption Generation: Changing the World”. Foi um evento em que se apresentaram as principais tendências do momento e se prognosticaram as que imperarão num futuro próximo. A GMV partilhou com a audiência o seu ponto de vista e os seus conhecimentos sobre as tendências tecnológicas que estão a marcar a actualidade TIC no ano corrente.
José María Legido, Director da Região Nordeste da GMV Secure e-Solutions, abordou na sua apresentação os desafios da cibersegurança perante a transformação digital, dando relevância à necessidade de assegurar as informações das empresas nos seus processos de transformação.
Conforme sublinhou, constitui um desafio a grande quantidade de informações geradas pelos dispositivos que ligam as pessoas a todo o momento e de forma omnipresente. De acordo com o último relatório de Gartner, estima-se que haverá 25.000 milhões de dispositivos ligados em 2020, o que representa 4 dispositivos por pessoa. “Perante uma sociedade hiperconectada em que a segurança dos dados se torna crucial, o aparecimento de um novo contexto na Indústria 4.0 ou na Internet das Coisas traz novos riscos para os utilizadores e organizações”. Além disso, como notou José María Legido, "as ameaças emergentes não são intrínsecas à tecnologia mas vêm dos peritos em cibercrime. A imprevisibilidade, a sofisticação e a ligação com o mundo físico são excelentes aliados para os furtivos da informação".
Governos e organizações, conforme destacou o Director da Região Nordeste da GMV Secure e-Solutions, vão ter que trabalhar na criação "de uma norma reguladora que salvaguarde as informações e que ponha toda a gente a reflectir sobre a ameaça global que envolve o roubo de dados confidenciais e globais”. Na opinião de José María Legido "existe pouca colaboração nas organizações para mitigar e prevenir o dano dos ciberataques".
Na sua intervenção concluiu que "embora a transformação digital abra as portas a um futuro prometedor, é necessário que prevaleça na sua implementação um adequado nível de segurança". Portanto será "vital tomar consciência de que estão em jogo a economia e a qualidade de vida das pessoas". Neste sentido, indicou as propostas da GMV para sistemas de controlo e detecção antecipada da fraude, destinadas a proteger vários dos principais bancos do mundo.