GMV lidera o consórcio que vai criar uma rede federada para acelerar a aplicação de IA nos sistemas de atenção sanitária

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GMV, juntamente com outras 15 entidades em consórcio, serão as encarregadas da criação de uma rede federada com inteligência artificial para acelerar a investigação clínica e sanitária em Espanha. O projeto, denominado TARTAGLIA, enquadra-se no âmbito do programa Missões de I+D em Inteligência Artificial da agenda Espanha Digital 2025 e da Estratégia Nacional de Inteligência Artificial. Será financiado pela União Europeia através dos fundos Next Generation EU e conta com um orçamento de mais de 7,5 milhões de euros.

Os dados clínicos das pessoas são dos mais críticos e sensíveis, e o seu uso para a criação de modelos de inteligência artificial está muito limitado pelas restrições regulatórias, administrativas, de segurança e privacidade. A aplicação de novas tecnologias para resolver este problema e poder experimentar as condições de governança de uma rede federada segura convertem-se nos fatores chave para que todas as regiões e instituições de saúde nacionais possam contribuir e beneficiar dos bancos de dados.

O trabalho da GMV irá consistir em aproveitar os métodos criptográficos avançados, que mantêm os dados de pacientes cifrados enquanto se realizam todos os cômputos necessários, assegurando assim o equilíbrio entre privacidade e a possibilidade de utilizar os dados sem os expor ou mover das organizações.

Este trabalho irá permitir um melhor treino dos modelos matemáticos como apoio à tomada de decisões, e irá contribuir para a medicina personalizada e de precisão, melhorando os tratamentos dos pacientes, assim como acelerar os ensaios clínicos, entre outras questões.

Para além da linha de investigação numa configuração de aprendizagem federada, o projeto TARTAGLIA tem outros desafios de investigação com o uso de IA, como ocorre no diagnóstico com ultrassons e em quatro áreas clínicas: Alzheimer, cancro de próstata, diabetes e crónicos complexos.

Tal como explica Inmaculada Pérez Garro, diretora de Saúde Digital da GMV, «unir entidades e empresas líderes nesta matéria e criar um consórcio público-privado faz de TARTAGLIA um projeto PAÍS e impulsionador que irá contribuir para que Espanha seja fornecedora de inovação e conhecimento no âmbito internacional. Estamos orgulhosos porque este projeto obteve a melhor pontuação num programa de I+D e, para a GMV, a investigação e a inovação fazem parte do ADN».

O consórcio conta com a solução IBM Cloud Pak for Data, que irá facilitar o trabalho conjunto dos fornecedores de dados. A solução da IBM, que se apoia em modelos analíticos avançados e no tecido de dados, permite a TARTAGLIA aplicar a IA em qualquer um dos sistemas de Espanha e da União Europeia onde residem os dados, pelo que se poderá centrar nos seus verdadeiros objetivos de investigação.

Para Juan Carlos Sánchez Rosado, Health Industry Leader da IBM para Espanha, Portugal, Grécia e Israel, «o projeto representa uma excelente oportunidade de avançar no desenvolvimento de modelos de inteligência artificial de forma federada, sem necessidade de mover os dados, o que facilita o cumprimento normativo e a segurança dos dados, o que é um elemento crítico, especialmente quando se trata de dados sensíveis. Isto, por sua vez, irá permitir aplicar uma maior eficiência, agilidade e automatização ao desenvolvimento de modelos de IA em Saúde.»  

«Demonstrar o funcionamento de métodos de IA no contexto de dados federados representa uma etapa chave para o uso avançado da informação biomédica», afirma Alfonso Valencia, diretor do Departamento de Ciências da Vida do Barcelona Supercomputing Center-Centro Nacional de Supercomputação.

O projeto TARTAGLIA recebeu financiamento do Ministério dos Assuntos Económicos e da Transformação Digital (N.º de expediente MIA.2021.M02.0005), correspondente aos fundos do Plano de Recuperação, Resiliência e Transformação

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O consórcio público-privado formado por 16 entidades obteve a maior pontuação de entre os projetos apresentados à convocatória Missões de I+D em Inteligência Artificial.

Conta com um orçamento de mais de 7,5 milhões de euros, financiados através da União Europeia com fundos Next Generation EU.

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