No dia 15 de dezembro teve lugar a adjudicação do contrato para a fase seguinte do programa NGWS/FCAS, o que representa o arranque da fase 1B de demonstração tecnológica do mesmo. A SATNUS Tecnologies, S.L, formada pela GMV, a Sener Aeroespacial e a Tecnobit-grupo Oesía, lidera todas as atividades do Pilar Tecnológico de Operadores Remotos do Sistema de Armas de Seguinte Geração (NGWS) do Futuro Sistema de Combate Aéreo (FCAS).

Este programa tão ambicioso reúne inúmeras indústrias de Espanha, França e Alemanha e tem como objetivo a criação de um «sistema de sistemas», que integra tanto plataformas aéreas tripuladas como não tripuladas.

Concretamente, o Pilar Tecnológico de Operadores Remotos liderado pela GMV, a Sener Aeroespacial e a Tecnobit-Grupo Oesía, através da SATNUS SL, centra-se no desenvolvimento de novos conceitos e tecnologias, de maneira coordenada com o novo avião tripulado de combate do NGWS/FCAS, baseados num conjunto de veículos não tripulados.

O objetivo principal do Pilar Tecnológico de Operadores remotos é amadurecer tecnologias e minimizar os riscos do desenvolvimento de todas as variantes pré-selecionados no estudo de conceito conjunto realizado anteriormente. Esta fase terminará na revisão de desenho preliminar (PDR) e, no caso particular da SATNUS, irá incluir a primeira das campanhas de voos experimentais.

O contrato global, que está avaliado em cerca de 8000 milhões de euros, terá por objeto preparar e realizar as demonstrações dos diferentes sistemas do NGWS. Um dos principais marcos destas demonstrações será o primeiro voo do demonstrador do avião de combate de nova geração (New Generation Fighter).

Estas demonstrações vão permitir a validação dos conceitos e tecnologias para o NGWS operacional, cujo desenvolvimento terá início no final da década de 2020. O valor da primeira fase deste contrato, que abrange cerca de 36 meses de atividades, supera os 3000 milhões de euros, baseia-se no acordo assinado pela França, Alemanha e Espanha a 30 de agosto de 2021 e no qual a Direction Générale de l'Armement atuou como órgão de contratação para os três países.