A GMV no presente e no futuro da eliminação de satélites no final da sua vida útil
A GMV participou, entre os dias 18 e 20 de janeiro, no 9º Workshop on Satellites End of Life and Sustainable Technologies, realizado na sala Espace, sede do CNES em Paris. Javier Carro, diretor comercial do Segmento de Terra de Sistemas Espaciais EST da GMV em França, foi ao evento em representação da GMV, que congregou importantes atores da indústria espacial tais como reguladores, organismos, operadores e outras autoridades do setor para debater e encontrar soluções para os crescentes desafios que a eliminação de satélites cria para a indústria.
Durante o workshop expuseram-se as inovações tecnológicas atualmente em desenvolvimento e cujo fim é melhorar a manutenção dos satélites, assim como a sua eliminação no final da sua vida útil. A GMV aproveitou a ocasião para apresentar o seu inovador serviço de fornecimento ótico de dados para apoiar o EUMETSAT nas operações de reorbitação dos satélites meteosat-7 e meteosat-8.
O ato dividiu-se em várias sessões, nas quais se trataram aspetos de relevância crucial, como o desafio que representa para a indústria espacial o aumento inesperado do número de satélites e refugos em órbita, pois o número dos que orbitam em redor da Terra durante os últimos anos superou em grande medida as predições mais pessimistas. Esta tendência no aumento do número de satélites modificou a natureza do problema a tratar, pois todos os esforços passaram de se centrar no controlo do número de objetos em órbita à necessidade de os eliminar ativamente para permitir um contexto sustentável para futuras missões.
Durante o 9.º Workshop on Satellites End of Life and Sustainable Technologies examinaram-se, para além disso, as recentes missões de desorbitação levadas a cabo e as lições aprendidas, assim como a planificação de futuras operações de desorbitação, incluída a melhora de estratégias de EOL (fim de vida) e as ferramentas de vanguarda para as apoiar.
No workshop também se apresentaram as diferentes tecnologias inovadoras para dar serviço e dispor de satélites descartados, como veículos de extensão de missão (MEV), complementos de propulsão, etc. O ato concluiu com a revisão do marco regulatório existente e futuro e a estandardização das tecnologias.