GMV junta-se à estratégia de Cibersegurança da Andaluzia
Como fornecedora de referência em cibersegurança, a GMV participou na 2ª edição do SEDIAN Day, Congresso de Cibersegurança organizado pelo Conselho de Economia, Conhecimento, Empresas e Universidades da Junta de Andaluzia, que reuniu vozes de autoridade no sector, tais como Bernardo Quintero, Ángel Gómez de Ágreda, Mar López ou Sergio de los Santos, entre outros. Pela GMV interveio Javier Zubieta, que destacou o papel da inovação, do empreendimento, do talento e da cibersegurança como alavancas de desenvolvimento da economia digital.
Rogelio Velasco, Conselheiro de Economia, Conhecimento, Empresas e Universidade da Junta de Andaluzia, Luis Hidalgo, das Relações Institucionais do Instituto Nacional de Cibersegurança (INCIBE) e Loreto del Valle, Directora-Geral de Economia Digital e Inovação da Junta de Andaluzia (SEDIAN), deram cobertura institucional ao evento.
As experiências de empreendimento, inovação e talento partilhadas por Bernardo Quintero e Sergio de los Santos, ilustraram o nível de excelência da cibersegurança na Espanha. O primeiro é fundador da Virus Total (empresa de cibersegurança adquirida pela Google) e co-fundador da Chronicle, a primeira empresa de cibersegurança de Alphabet (cuja filial mais importante é a Google). O segundo, director de inovação da divisão de cibersegurança e laboratório de telefónica da Eleven Paths, é um dos poucos espanhóis que participou na Black Hat de Londres, reputada cimeira europeia dedicada à cibersegurança.
Reflectir, divulgar e consciencializar
Em 2018, de acordo com dados do INCIBE, registaram-se 111 519 incidentes de segurança dos quais 102 414 ocorreram com cidadãos e empresas, 722 com operadores críticos e 8383 com a Rede Académica (RedIRIS). 50,15% deles estavam relacionados com fraudes, 24,23% foram ataques de malware e 24,23% foram incidentes de recolha de informações. Para detê-los, o INCIBE tem uma área de resposta a incidentes com um CERT que funciona 24 horas por dia nos 365 dias do ano e que conta com os serviços da GMV desde a sua fundação.
Perante estes dados cumpre, pelo menos, reflectir e desejar vivamente a divulgação e consciencialização para minimizar as más práticas dos utilizadores da rede. Reflectir conforme está no livro do Coronel do Exército do Ar, Ángel Gómez de Ágreda, que ocupou a Chefia de Cooperação do Comando Conjunto de Ciberdefesa representando a Espanha no Centro de Excelência de Cooperação em Cibersegurança da OTAN: Mundo Orwell. Manual de sobrevivência para um mundo hiperconectado. A publicação aprofunda sobre as relações da sociedade e sobre as novas tecnologias: ciberguerra, campanhas de desinformação em redes sociais, emprego e irrupção da nova robótica. Na sua palestra do SEDIAN Day, sob o título «Rumo a um mundo Orwell?», abordou alguns destes temas deixando preceitos sobre o modo pelo qual a digitalização e as novas tecnologias podem tornar a nossa vida mais cómoda a troco do desprezo pela liberdade individual e pela segurança.
Por isso os governos, na sua qualidade de garantes das liberdades dos cidadãos, promulgam uma legislação orientada para a protecção dos dados de carácter pessoal, embora esteja ao arbítrio das pessoas proceder com iguais precauções nos mundos cibernético e real. Neste sentido, a formação e consciencialização das pessoas é fundamental. Livros como o Ciberdicionário, cujo autor é Javier Zubieta, Director de Marketing e Comunicação de Secure e-Solutions da GMV (Unidade de Negócio Digital da GMV) e perito na matéria, levam o tema da cibersegurança aos neófitos e também à grande maioria dos cidadãos.
Na sua palestra do SEDIAN Day, além de insistir nas grandes possibilidades de desenvolvimento profissional que oferece o sector da cibersegurança (desde cargos directivos como CISO e CSO até outros, como analistas de dados, investigadores ou criminólogos), Javier Zubieta destacou as competências que se valorizam hoje nos profissionais, além da formação especificamente técnica: «a empatia, a capacidade de comunicação e o trabalho em equipa... aptidões conhecidas como Soft Skills, são hoje requisitos necessários para um candidato de sucesso».
Compromiso com a cibersegurança
A cibersegurança está no centro das prioridades para a Junta de Andaluzia, conforme assegurou no congresso Rogelio Velasco, Conselheiro de Economia, Conhecimento, Empresas e Universidade da Junta de Andaluzia. Não é por acaso que Andaluzia é a comunidade autónoma que mais ciberataques sofre, com 8110 incidências registadas em 2018 e 5800 no decurso de 2019, segundo informou Loreto del Valle, Directora-Geral de Economia Digital e Inovação da Junta de Andaluzia (SEDIAN).
Na Junta de Andaluzia, «com 222 000 empregados, 100 organismos e 10 000 sedes, constitui verdadeiro desafio garantir os serviços públicos, as transacções e as gestões de forma segura». Entre as últimas actuações impulsionadas para se conseguir isso, cumpre destacar o acordo assinado com o Centro Criptológico Nacional para a redacção de um novo decreto que «reforçará a segurança digital na Administração autónoma perante os ciberataques», assinalou Velasco.
A GMV mostrou o seu firme compromisso com a aposta da Junta de Andaluzia em colocar a cibersegurança no centro da sua estratégia de defesa, participando na agenda formativa do evento e na zona de exposição, mostrando as suas capacidades e experiência de sucesso acumulada durante mais de duas décadas de trabalho para proteger os seus clientes e, por extensão, os cidadãos.