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Rogelio Velasco, Conselheiro de Economia, Conhecimento, Empresas e Universidade da Junta de Andaluzia, Luis Hidalgo, das Relações Institucionais do Instituto Nacional de Cibersegurança (INCIBE) e Loreto del Valle, Directora-Geral de Economia Digital e Inovação da Junta de Andaluzia (SEDIAN), deram cobertura institucional ao evento. As experiências de empreendimento, inovação e talento partilhadas por Bernardo Quintero e Sergio de los Santos, ilustraram o nível de excelência da cibersegurança na Espanha. O primeiro é fundador da Virus Total (empresa de cibersegurança adquirida pela Google) e co-fundador da Chronicle, a primeira empresa de cibersegurança de Alphabet (cuja filial mais importante é a Google). O segundo, director de inovação da divisão de cibersegurança e laboratório de telefónica da Eleven Paths, é um dos poucos espanhóis que participou na Black Hat de Londres, reputada cimeira europeia dedicada à cibersegurança. Reflectir, divulgar e consciencializar Em 2018, de acordo com dados do INCIBE, registaram-se 111 519 incidentes de segurança dos quais 102 414 ocorreram com cidadãos e empresas, 722 com operadores críticos e 8383 com a Rede Académica (RedIRIS). 50,15% deles estavam relacionados com fraudes, 24,23% foram ataques de malware e 24,23% foram incidentes de recolha de informações. Para detê-los, o INCIBE tem uma área de resposta a incidentes com um CERT que funciona 24 horas por dia nos 365 dias do ano e que conta com os serviços da GMV desde a sua fundação. Perante estes dados cumpre, pelo menos, reflectir e desejar vivamente a divulgação e consciencialização para minimizar as más práticas dos utilizadores da rede. Reflectir conforme está no livro do Coronel do Exército do Ar, Ángel Gómez de Ágreda, que ocupou a Chefia de Cooperação do Comando Conjunto de Ciberdefesa representando a Espanha no Centro de Excelência de Cooperação em Cibersegurança da OTAN: Mundo Orwell. Manual de sobrevivência para um mundo hiperconectado. A publicação aprofunda sobre as relações da sociedade e sobre as novas tecnologias: ciberguerra, campanhas de desinformação em redes sociais, emprego e irrupção da nova robótica. Na sua palestra do SEDIAN Day, sob o título «Rumo a um mundo Orwell?», abordou alguns destes temas deixando preceitos sobre o modo pelo qual a digitalização e as novas tecnologias podem tornar a nossa vida mais cómoda a troco do desprezo pela liberdade individual e pela segurança. Por isso os governos, na sua qualidade de garantes das liberdades dos cidadãos, promulgam uma legislação orientada para a protecção dos dados de carácter pessoal, embora esteja ao arbítrio das pessoas proceder com iguais precauções nos mundos cibernético e real. Neste sentido, a formação e consciencialização das pessoas é fundamental. Livros como o Ciberdicionário, cujo autor é Javier Zubieta, Director de Marketing e Comunicação de Secure e-Solutions da GMV (Unidade de Negócio Digital da GMV) e perito na matéria, levam o tema da cibersegurança aos neófitos e também à grande maioria dos cidadãos. Na sua palestra do SEDIAN Day, além de insistir nas grandes possibilidades de desenvolvimento profissional que oferece o sector da cibersegurança (desde cargos directivos como CISO e CSO até outros, como analistas de dados, investigadores ou criminólogos), Javier Zubieta destacou as competências que se valorizam hoje nos profissionais, além da formação especificamente técnica: «a empatia, a capacidade de comunicação e o trabalho em equipa... aptidões conhecidas como Soft Skills, são hoje requisitos necessários para um candidato de sucesso». Compromiso com a cibersegurança A cibersegurança está no centro das prioridades para a Junta de Andaluzia, conforme assegurou no congresso Rogelio Velasco, Conselheiro de Economia, Conhecimento, Empresas e Universidade da Junta de Andaluzia. Não é por acaso que Andaluzia é a comunidade autónoma que mais ciberataques sofre, com 8110 incidências registadas em 2018 e 5800 no decurso de 2019, segundo informou Loreto del Valle, Directora-Geral de Economia Digital e Inovação da Junta de Andaluzia (SEDIAN). Na Junta de Andaluzia, «com 222 000 empregados, 100 organismos e 10 000 sedes, constitui verdadeiro desafio garantir os serviços públicos, as transacções e as gestões de forma segura». Entre as últimas actuações impulsionadas para se conseguir isso, cumpre destacar o acordo assinado com o Centro Criptológico Nacional para a redacção de um novo decreto que «reforçará a segurança digital na Administração autónoma perante os ciberataques», assinalou Velasco. A GMV mostrou o seu firme compromisso com a aposta da Junta de Andaluzia em colocar a cibersegurança no centro da sua estratégia de defesa, participando na agenda formativa do evento e na zona de exposição, mostrando as suas capacidades e experiência de sucesso acumulada durante mais de duas décadas de trabalho para proteger os seus clientes e, por extensão, os cidadãos. Imprimir Partilhar Related Serviços PAIT, a ferramenta da GMV e da Peoplematters, galardoada nos XVI Prémios Comunicaciones Hoy SaúdeIndústriaServiços AMETIC Artificial Intelligence Summit 2024 #AIAMSummit24 09 Maio IndústriaServiçosEspaço A GMV apresenta a sua aposta pela computação quântica no fórum do ITCL