BACSI, tecnologia de ponta para a sustentabilidade aeroespacial

Em outubro, a GMV foi à BACSI (Base Aérea Conectada, Sustentável e Inteligente), um conjunto de projetos organizados pelo Exército do Ar e do Espaço (EAE) e cujo encontro, sob o lema “Novas Tecnologias para a Sustentabilidade Aeroespacial”, teve lugar na base aérea de Albacete, entre os dias 18 e 20 de outubro.

As jornadas foram inauguradas pela Ministra da Defesa em exercício, Margarita Robles, que afirmou que "o exército do Ar e do Espaço merece os melhores meios para poder cumprir a sua missão. Investir em Segurança e Defesa é investir em valores".

O projeto BACSI engloba um conjunto de pequenos projetos levados a cabo através da exploração de novas tecnologias num contexto colaborativo que envolve pequenas e médias empresas, centros de investigação e universidades, e que são ativados e experimentados em contextos operativos pelo EAE.

O objetivo da BACSI é avançar no processo de transformação do Exército do Ar e do Espaço, aproveitando, para isso, a evolução tecnológica ligada à Indústria 4.0, a Inteligência Artificial e outros avanços vinculados à chamada “Quarta Revolução Industrial”. Procura também o objetivo de as pessoas poderem partilhar os recursos e colaborar facilmente para melhorar os processos de trabalho, iniciativas, programas de formação, etc., de forma a melhorar a operacionalidade e produtividade de uma base aérea. Ao mesmo tempo, tudo está alinhado com a meta de reduzir o impacto ambiental das bases aéreas mediante programas orientados para a redução de consumos, energias renováveis, eliminação de perdas e gestão de resíduos.

A GMV, patrocinadora do evento, foi à BACSI com um stand no qual apresentou algumas das suas soluções no campo da Aeronáutica e da Robótica. A empresa apresentou dois dos seus rovers, LAMARR e ROBIN, que despertaram grande interesse por parte dos visitantes e participantes da feira. Estas plataformas estão equipadas com um manipulador robótico, câmaras de inspeção e sensor LIDAR de navegação. A GMV mostrou as possibilidades do seu emprego nas bases aéreas atuais e do futuro para operações como o movimento autónomo de aviões dentro da base, transporte, vigilância e tarefas de logística, entre outras.

Jose Luis Delgado participou no espaço de networking partilhando a visão e experiência da GMV no comando e controlo de sistemas autónomos terrestres. Destacou como o emprego da Inteligência Artificial pode representar uma vantagem tática, maior autonomia e uma melhoria no processo de tomada de decisões no emprego de um enxame de veículos não tripulados, seja de forma individual ou combinados com unidades e veículos tripulados.