Início Comunicação Notícias Para trás New search Date Min Max Aeronáutica Setor Automóvel Corporativo Cibersegurança Defesa e Segurança Financeiro Saúde Indústria Sistemas inteligentes de transporte Serviços públicos digitais Serviços Espaço Espaço GMV presta assistência crítica às operações do fim de vida útil do METEOSAT-7 com telescópios ópticos 31/03/2017 Imprimir Partilhar Em Setembro de 1997 foi lançado o satélite Meteosat-7, operado pelo EUMETSAT, a Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos. Foi o último satélite da primeira geração de Meteosat.Primeiro sobre a Europa e, mais tarde, a partir da sua actual localização orbital sobre o Oceano Índico, a 36.000 Km de altitude, prestou um produtivo serviço durante quase duas décadas, estando agora a chegar ao fim da sua vida útil. Para evitar a proliferação do lixo espacial no congestionado anel geoestacionário, o EUMETSAT realizará uma alteração de órbita até à chamada órbita "cemitério", situada a menos de 250 km acima da localização actual. Estas operações em fim de vida útil serão realizadas de acordo com as mais recentes recomendações estabelecidas na norma 24113 da Organização Internacional para a Normalização (ISO) relativa à redução do lixo espacial. A mudança da nova órbita terá início a 3 de Abril de 2017 por meio de uma série de manobras sucessivas a cada meio dia aproximadamente. Praticamente depois das três primeiras manobras, a órbita já estará por cima do anel protegido, conforme estabelecido pela norma ISO. As manobras orbitais também serão utilizadas para reduzir a velocidade de rotação do satélite e dissipar a sua energia cinética. O satélite continuará a realizar manobras com a mesma periodicidade, até que todo o combustível a bordo seja esgotado. Em menos de uma semana, Meteosat-7 chegará então à sua órbita cemitério no fim do anel geoestacionário, concluindo o seu processo de passivação. Para ajudar nestas operações críticas, a GMV realizará todas as noites observações em nove telescópios diferentes, distribuídos pelo mundo, a fim de seguir a evolução da trajectória da nave. Estes telescópios, operados pela ISON (International Scientific Optical Network), sócia da GMV, estão em diferentes locais e distribuídos por seis países a fim de assegurarem a máxima redundância em caso de más condições meteorológicas ou de outras contingências. Os dados recolhidos serão diariamente processados e enviados para atender às necessidades de monitorização aumentada do EUMETSAT. Estes dados serão utilizados para dar suporte ao seguimento das operações, de acordo com as medições periódicas da rede de estações terrenas do EUMETSAT. Com isto assegura-se a máxima fiabilidade dos dois principais processos que entram nesta actividade de monitorização: o processo de determinação de órbita (medições e dados ópticos utilizados de maneira singularizada ou com técnica de fusão de dados) e a restituição/calibragem das manobras executadas que se realizarão em ambos os casos durante estas operações críticas.Como parte desta actividade e em paralelo com as operações no EUMETSAT, a GMV utilizará as suas mais avançadas ferramentas de dinâmica de voo para realizar tarefas independentes de verificação e monitorização das manobras e da evolução orbital da nave. As soluções da GMV que utilizarão todos os telescópios e estações de localização implicados, verificarão se estão correctos os dados operacionais do EUMETSAT. Imprimir Partilhar Related Espaço A GMV obtém um contrato importante para a missão CyberCUBE da ESA para reforçar a cibersegurança espacial Espaço O Galileo G2 superou um marco-chave ao integrar os seus segmentos espacial e terrestre com êxito IndústriaEspaço AI & Big Data Congress 09 Out - 10 Out