Início Comunicação Notícias Para trás New search Date Min Max Aeronáutica Setor Automóvel Corporativo Cibersegurança Defesa e Segurança Financeiro Saúde Indústria Sistemas inteligentes de transporte Serviços públicos digitais Serviços Espaço Novos modelos e tecnologias para acelerar processos e digitalizar a indústria química e plástica 21/05/2019 Imprimir Partilhar Há anos que a evolução da Indústria tem vindo inevitavelmente através da tecnologia, concebida para conseguir melhores resultados, novos modelos de negócio e tendências que vão marcar o nosso futuro. Vivemos tempos vertiginosos, dinâmicos, de transformações constantes em que as técnicas de produção flexível, modular e versátil se combinam com a experiência humana e com a automatização, além dos cibersistemas e tecnologias inovadoras que substituem os sistemas de produção estáticos e sequenciais. Na ChemPlast Expo, Miguel Hormigo, Director do Sector Indústria de Secure e-Solutions da GMV, descreveu abreviadamente o impacto da Primeira Revolução Industrial e o seu paralelismo com o que actualmente chamamos Indústria 4.0. Durante a feira industrial que reúne as mais inovadoras soluções em materiais, tecnologias, processos e maquinaria para a indústria química e do plástico, destacou na sua intervenção a convergência, a personalização e as tecnologias que foram fundamentais para levar a cabo esta transformação digital na indústria. Na perspectiva do futuro, salientou cifras como o número de conexões IoT que, a nível mundial, passará dos 14,87 mil milhões em 2016 para 36,13 em 2021, ou o caso dos robôs colaborativos que passarão dos 58.000 vendidos em 2018 para um número que se estima em 150.000 para 2020. Relativamente à GMV, Hormigo comentou projectos tecnológicos de automatização, digitalização e cibersegurança que está a realizar em processos industriais e nos quais não se deve ignorar o factor humano como chave para o seu êxito. Também referiu a VirtualPAC, uma solução inovadora que permite virtualizar os processos de controlo que se implementam num PLC de maneira que estes possam alterar-se dinamicamente, ser implementados e remotamente operados para melhorar processos ou solucionar possíveis defeitos, tudo isso sem que seja necessária uma paragem para manutenção na fábrica.A intervenção de Hormigo foi complementada por Ángel C. Lázaro, Business Partner de Indústria de Secure e-Solutions da GMV, mostrando a visão da empresa em processos de digitalização na Indústria 4.0, expondo alguns exemplos de implantação e arranque de projectos de optimização e melhoria da produção, ligados ao Lean 4.0. Este modelo de gestão permite novas utilizações disruptivas e inovadoras da tecnologia para favorecer uma indústria mais eficiente e com uma flexibilidade que lhe permita adaptar-se às necessidades concretas do mercado. Por exemplo, o uso da Inteligência Artificial juntamente com o Big Data e infra-estruturas na nuvem para utilizar dados de diferentes fontes e conseguir assim uma produção preditiva ajustada à procura e com redução do inventário. No transcurso desta edição da ChemPlast Expo, deram-se a conhecer os vencedores da segunda edição dos prémios ChemPlast Awards. Estes prémios reconhecem as melhores práticas na inovação industrial e na implementação da Indústria 4.0 para melhorar a competitividade e a produção do tecido industrial. Durante a cerimónia, Dow Chemical Ibérica recebeu de Miguel Hormigo o "Prémio GMV" pela melhor iniciativa empresarial destinada a enfrentar o repto da revolução na indústria, enquanto a Dow Tarragona foi reconhecida pela iniciativa da robótica ao serviço da segurança. Imprimir Partilhar