Início Comunicação Notícias Para trás New search Date Min Max Aeronáutica Setor Automóvel Corporativo Cibersegurança Defesa e Segurança Financeiro Saúde Indústria Sistemas inteligentes de transporte Serviços públicos digitais Serviços Espaço Saúde A plataforma Big Data para HARMONY, foi apresentada na 3ª Assembleia Geral 10/10/2018 Imprimir Partilhar A plataforma Big Data de HARMONY, projecto I+D+i da Innovative Medicines Initiative (IMI), desenvolvida pela GMV, foi apresentada na 3ª Assembleia Geral do Hospital La Fé de Valência.A primeira remessa de dados procedente de um dos sócios (o anonimato não permite conhecer o doador) já foi transferida, contendo dados de mais de 1400 pessoas com leucemia mielóide aguda e resultados de análises genéticas feitas em cerca de 100 genes de células dos pacientes afectados, o que permite determinar as mutações causadoras da doença em cada um deles. O objectivo consiste em ir recolhendo progressivamente mais dados anónimos e tratá-los para obter provas. No mínimo, espera-se trabalhar com 100.000 dados de pacientes europeus com neoplastias hematológicas. Nesta primeira fase do projecto, a GMV concebeu uma base de dados que responde aos requisitos de todos os membros envolvidos (agentes-chave nos campos clínico, académico, de pacientes, agências de avaliação de tecnologias de saúde, agências reguladoras e indústria farmacêutica), assim como a plataforma capaz de realizar a admissão, padronização e tratamento dos dados, bem como os algoritmos para converter os dados anónimos em informações acessíveis aos especialistas e com as quais poderão tomar decisões para aplicar tratamentos personalizados: medicina de precisão baseada em provas.Privacidade dos dados Para as diferentes entidades que transferirem os seus dados para a plataforma tecnológica -- instituições públicas e grupos cooperativos nacionais e europeus que contribuem com os dos seus doentes, assim como os provenientes dos testes clínicos realizados pela indústria farmacêutica -- é requisito incontornável que se ofereçam todas as garantias no que toca à protecção da privacidade dos seus pacientes. Tal como assinalou o Dr. Guillermo Sanz, Chefe de Serviços de Hematologia do Hospital Universitário e Politécnico La Fé, de Valência, e co-líder do projecto, juntamente com Jesús María Hernández Rivas, especialista de investigação clínica em hematologia e hemoterapia no Serviço de Hematologia do Hospital Universitário de Salamanca e catedrático nesta instituição, “a entrada em vigor do Regulamento Europeu de Protecção de Dados acrescentou maior complexidade ao projecto, pois foi necessário esforçarmo-nos para conseguir consenso entre os 53 membros implicados, contemplando além da normativa da Comissão, cada uma das transposições dos países-membros participantes”. Com este propósito, acrescentou Hernández Rivas “a GMV, como impulsionadora tecnológica do projecto, facultou todas as ferramentas de cibersegurança e anonimato para garantir a privacidade dos dados ajustando-se ao marco normativo do Regulamento”. Um Schengen dos dados Com o projecto Harmony, a maior iniciativa de I+D+i em saúde público-privada para hematologia na Europa, assentaram-se vários precedentes no âmbito da investigação clínica e farmacêutica. Entre eles cumpre destacar o facto de que, pela primeira vez, “estabelecemos uma plataforma conjunta com dados reais e anónimos de pacientes provenientes, até agora, da Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália que padecem de doenças hematológicas malignas”, enfatiza Hernández Rivas. Porque -- convém lembrar -- com as diferentes transposições do Regulamento Europeu de Protecção de Dados (RGPD), “a liberdade de movimentos dos dados não é a mesma que têm as pessoas como resultado do espaço Schengen”. Tudo isso, conforme reconhece o hematólogo, “foi possível graças à concepção de uma base de dados consensual e a uma plataforma tecnológica para admissão e tratamento, que deu garantias a todos os organismos que cedem dados”. Além disso, conforme recordou John Butler, Vice-Presidente de Inovação Externa e Alianças da Bayer, “A plataforma e, em particular, a GMV, tornaram possível não apenas a captação dos doadores de dados mas também a sua harmonização, análise e extracção de conclusões a partir deles”, sendo para isso necessário “um marco legal e uma base técnica. Essa base técnica é facultada pela GMV. Na GMV temos um parceiro que trabalha na vanguarda das tecnologias da informação aplicadas à saúde”. Imprimir Partilhar Related Saúde 38º AMETIC Encontro da Economia Digital e das Telecomunicações #Santander38 02 Set - 04 Set 9h00 – 14h00 Saúde III Jornada HealthTech Observer: “Inteligência Artificial aplicada ao diagnóstico radiológico” 13 Maio 10 - 13 h. SaúdeIndústriaServiços AMETIC Artificial Intelligence Summit 2024 #AIAMSummit24 09 Maio