Início Comunicação Notícias Para trás New search Date Min Max Aeronáutica Setor Automóvel Corporativo Cibersegurança Defesa e Segurança Financeiro Saúde Indústria Sistemas inteligentes de transporte Serviços públicos digitais Serviços Espaço Espaço Sessão de perguntas e respostas com peritos para resumir o projecto ScienceItup 06/07/2020 Imprimir Partilhar São conhecidas como «grandes instituições científicas» (Big Science) os centros internacionais de investigação e desenvolvimento encarregados de realizar projectos que requerem a participação de equipas interdisciplinares de especialistas e grandes orçamentos para a criação de uma bem completa infra-estrutura de investigação. Entre as grandes instituições científicas mais importantes da Europa podem citar-se a Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN), o Observatório Austral Europeu (ESO) e a Agência Espacial Europeia (ESA). Nas jornadas do Big Science Business Forum 2018, celebradas em Copenhague, Carlos Modeas, o então comissário europeu de Investigação, Ciência e Inovação, afirmou que a Europa é uma potência no sector da Grande Ciência, expressando também a necessidade de fazer maior distribuição pública das grandes inovações científicas que produzem mudanças não apenas no terreno da ciência e da indústria, como também na vida quotidiana de todos nós. As grandes instituições científicas oferecem extraordinárias oportunidades de desenvolvimento para os científicos que nelas realizam investigações. No entanto, são igualmente valiosos os benefícios para o sector empresarial que participa nos grandes projectos científicos. Esse é o motivo da série de miniconferências ScienceItup, organizadas pelo Wroclaw Technology Park, juntamente com a Wroclaw Agglomeration Development Agency. O projecto teve como resultado uma sessão em directo de perguntas e respostas com representantes de empresas tecnológicas espaciais da Polónia que partilharam a sua experiência de cooperação e desenvolvimento de tecnologias e soluções informáticas destinadas às grandes instituições científicas. O debate foi moderado por Pawel Wojtkiewicz, director da GMV para o Espaço na Polónia, encontrando-se entre os assistentes a engenheira de software da GMV, Krystyna Macioszek. Questionados sobre a maneira pela qual as empresas podem beneficiar da adopção de projectos desenvolvidos na área da Grande Ciência, os participantes referiram, entre outros benefícios, a oportunidade de aprender de peritos internacionais, conseguir experiência na direcção de projectos, gestão de riscos e transferência de tecnologias para outros âmbitos da economia. A esses benefícios, Krystyna Macioszek acrescentou a oportunidade de trabalhar em programas complexos e interdisciplinares que, devido à magnitude do seu orçamento, não poderiam ser desenvolvidos por uma única empresa. Fazer parte de um consórcio é uma excelente maneira de estabelecer e reforçar relações comerciais com outras entidades. Para trabalhar em inovadores e grandes programas científicos é necessário primeiro fazer a sua adjudicação, normalmente através de licitação. E quais empresas terão mais probabilidades de conseguir contratos com grandes centros de investigação e desenvolvimento? De acordo com os participantes na sessão, serão as entidades que dedicam muito tempo a consolidar conscientemente uma posição no sector, a gerar confiança no que se refere às competências dos seus especialistas e a fazerem-se reconhecer como peritas na matéria. Outras características importantes que ajudam a captar o interesse de quem as percebe, são a atitude vencedora, a capacidade de trabalho em equipa e a possibilidade de contar com uma equipa que dê máxima prioridade ao sucesso do projecto. Especialmente para as empresas jovens que ainda não têm completamente formada a sua carteira de soluções, constitui vantagem a apresentação do produto ou o serviço da empresa na versão de produto mínimo viável. A satisfação de participar em grandes projectos científicos é uma coisa, mas envolve também o enfrentamento de alguns reptos. Krystyna Macioszek lembrou que a gestão de um processo de criação de software para projectos espaciais é diferente de trabalhar em sistemas de TI para controlo em terra. Os primeiros são projectos muito complicados que requerem capacidade especial para a resolução de problemas complexos. Nos segundos, são condições essenciais a fiabilidade e robustez absolutas. No entanto, conforme concluiu a engenheira de software, trabalhar em sistemas de TI para o sector espacial é uma fonte de grande satisfação e de motivação para um desenvolvimento pessoal constante. Todas as miniconferências da série ScienceItup podem ser vistas na página web do projecto. A sessão de perguntas e respostas está no Big Science HUB do Facebook Imprimir Partilhar Related Espaço A GMV obtém um contrato importante para a missão CyberCUBE da ESA para reforçar a cibersegurança espacial Espaço O Galileo G2 superou um marco-chave ao integrar os seus segmentos espacial e terrestre com êxito IndústriaEspaço AI & Big Data Congress 09 Out - 10 Out