Início Comunicação Sala de imprensa Notas de imprensa Para trás New search Date Min Max Aeronáutica Setor Automóvel Corporativo Cibersegurança Defesa e Segurança Financeiro Saúde Indústria Sistemas inteligentes de transporte Serviços públicos digitais Serviços Espaço MySustainableForest ‒ Projeto europeu para novo futuro florestal 12/12/2017 Imprimir Partilhar 11 Entidades europeias envolvidas num prometedor projeto de gestão florestal sustentável As florestas são os pulmões do nosso planeta, mas o seu papel não é apenas fundamental para o ambiente, pois a sua repercussão social e económica tem um peso cada vez maior. Os benefícios diretos que se extraem delas são tão significativos como os indiretos, sendo por isso uma necessidade de primeira ordem, a nível mundial, conservá-las e dar-lhes uma utilização responsável. Cerca de 40% da superfície da Europa é ocupada por floresta e há duas décadas que se tem vindo a trabalhar em mecanismos, iniciativas, acordos e políticas em prol de um equilíbrio dos ecossistemas florestais. É imprescindível um marco político, mas é ainda mais importante pôr em prática as iniciativas. O dia 21 de Novembro de 2017 foi uma data de extrema importância e que marcou um ponto alto rumo a um desenvolvimento mais sustentável e eficiente em matéria florestal. Neste mês de Novembro, fez-se o lançamento oficial de um dos projetos mais ambiciosos do panorama europeu: MySustainableForest. Trata-se de uma iniciativa de inovação cujo propósito consiste em integrar tecnologia e ferramentas de observação da Terra na gestão florestal, com o objetivo de fomentar uma utilização mais sustentável. Um dos pontos centrais deste plano é o programa Copernicus de observação e monitorização da Terra, liderado pela Comissão Europeia. O Copernicus usa dados de vários satélites, incluindo a família de satélites “Sentinel” que prestam serviços desde 2014, salvaguardando os ecossistemas e a segurança da cidadania, antecipando possíveis desastres naturais ou catástrofes. Estes satélites estão a ser desenvolvidos e lançados faseadamente sendo que se prevê que sejam mais de 20 satélites em 2030. A avaliação de biomassa, a elaboração de mapas de qualidade da madeira, o desenvolvimento de uma estratégia tendo em conta as alterações climatéricas e a deteção de vulnerabilidades são, entre outras, as aplicações que se desenvolverão durante a evolução deste projeto de investigação concebido a longo prazo e com uma duração de 36 meses. Este projeto integra 11 entidades que trabalharão em conjunto num consórcio liderado pela GMV. A multinacional tecnológica GMV colaborará durante estes três anos com a sua filial no Reino Unido, com a empresa portuguesa The Navigator Company (Instituto de Investigação da Floresta e Papel: RAIZ), Instituto de Investigação Florestal croata (Hrvatski Sumarski Institut, CFRI), com a Universidade Florestal Empresarial de Mendel (Mendelova Univerzita V Brne, UFE - República Checa), com a Associação Florestal de Navarra (FORESNA), a Associação de Proprietários de Bosques da Lituânia (Lietuvos Misko Savininku Asociacija, FOAL), o Centro Nacional Francês de Proprietários Florestais (Centre National de la Propriete Forestiere, CNPF), a empresa espanhola Madera Plus (MADERA+), a Föra (também espanhola) e o Instituto Europeu Florestal (European Forest Institute, EFI). Esta iniciativa insere-se no Horizonte 2020 que é o Programa-Marco de Investigação e Inovação da União Europeia e o financiador de projetos I+D+i em diferentes áreas de desempenho. Imprimir Partilhar