Início Comunicação Sala de imprensa Notas de imprensa Para trás New search Date Min Max Aeronáutica Setor Automóvel Corporativo Cibersegurança Defesa e Segurança Financeiro Saúde Indústria Sistemas inteligentes de transporte Serviços públicos digitais Serviços Espaço Saúde Conseguir tornar o cancro numa doença crónica é o objetivo de M²OLIE 22/03/2022 Imprimir Partilhar Aplicando robótica e medicina de precisão, o campus de investigação em que a GMV participa combate o cancro oligometastático A GMV é a única empresa espanhola entre os 28 membros que conformam o campus de investigação alemão M²OLIE (Mannheim Molecular Intervention Environment), que já celebra dez anos a fomentar a colaboração entre os âmbitos da investigação clínica e tecnológica e a indústria. Nele trabalha uma equipa de médicos, engenheiros, informáticos, economistas e cientistas de dados com o propósito de ultrapassar os limites da medicina convencional e acelerar a aplicação da medicina personalizada e de precisão no tratamento do cancro, tendo a robótica e as tecnologias da informação como aliadas. Financiado pelo Ministério Federal da Educação e Investigação alemão, procura converter o cancro numa doença crónica e, mesmo nos casos que atualmente têm mau prognóstico, como aqueles que cursam com oligometástases, apresentar tratamentos personalizados, precisos e rápidos ao paciente e que lhe proporcionem uma melhor experiência. O tratamento atual de pacientes com tumores oligometastáticos (aqueles que se produzem quando as células cancerosas do tumor original se deslocam pelo organismo e formam um número pequeno de tumores novos ou tumores metastáticos, numa ou duas partes diferentes do corpo) oferece uma vasta margem de melhora, uma vez que causa a maior parte das mortes por esta doença. Não é em vão que nos pacientes com tumores oligometastáticos, o primário se aborda com bom prognóstico, mas costumam produzir-se entre uma a cinco lesões metastáticas progressivas no fígado e cérebro, que são as principais responsáveis pela morte dos pacientes com tumores (a metástase hepática deteta-se em 70 % das mortes e as cerebrais em cerca de 20 % de todos os pacientes com tumores). Este facto justifica largamente o propósito do campus de investigação M²OLIE, que cruza o equador do seu projeto, com financiamento para investigar outros dez anos. Na primeira fase da investigação explorou-se uma abordagem individualizada mediante informação eletrónica do paciente, novas técnicas de análise de imagens e utilização de robôs para a realização de biópsias e intervenções cirúrgicas. Com isso procura-se, entre outras coisas, gerir o doente num circuito fechado e integrado que acelere os tempos, conseguindo que, desde a sua entrada até à intervenção terapêutica, só decorra um dia. Trabalhou-se também na classificação molecular de entidades tumorosas mediante espetrometria de massas e na organização de marcadores tumorosos ad-hoc para decisões terapêuticas. Tudo isso ao abrigo de três pacotes de trabalho: M²IBID de diagnóstico e intervenção por imagens e análise molecular; M²INT de automatização e biópsia e intervenção assistida por robô e M²DATA para o desenho conceptual de um processo de fornecimento de dados que abrange M²OLIE. Maior precisão nos diagnósticos e cirurgias Atualmente, a maioria das pessoas com cancro metastático só recebe terapia sistémica, um mesmo tratamento para destruir as células cancerosas em qualquer parte do corpo. No entanto, as características moleculares das metástases podem ser diferentes entre si, mesmo relativamente ao tumor primário. Assim, entre os novos enfoques de M²OLIE, distingue-se a aposta por uma abordagem do tratamento com diferentes alvos terapêuticos, específicos para cada tumor. Este propósito requer desenvolver métodos inovadores de diagnóstico baseado em imagens precisas e análise molecular, assim como de assistência robótica na realização de biópsias e intervenções cirúrgicas. Tal como explica Carlos Illana, responsável por produto de Secure e-solutions da GMV, no caso concreto do tratamento de tumores metastáticos, o uso de técnicas de radioterapia intraoperatória permitem o tratamento condensado duplo de ressecção cirúrgica e radioterapêutica, permitindo diminuir a proliferação do tumor até ao tratamento adjuvante, conseguindo uma melhor preservação dos órgãos de risco e diminuindo o tempo de tratamento no hospital, proporcionando maior conforto e menor risco de infeções dos pacientes. Por isso, no âmbito da planificação radio-cirúrgica, a GMV está a trabalhar em «tecnologia que permite administrar as doses elevadas envolvidas num tratamento intraoperatório com uma elevada precisão e segurança», explica o especialista da empresa. A sua contribuição para a ressecção de tumores e a administração de dose circunscreve-se ao âmbito da navegação e planificação cirúrgica e radioterapêutica. Tal como explica Illana, «a navegação e a simulação, aplicada em procedimentos intraoperatórios, consegue maior precisão nas cirurgias e nos procedimentos radioterapêuticos». Cabe recordar que há vários anos que a GMV lidera tecnologicamente projetos de navegação, simulação e processamento de imagem em procedimentos intraoperatórios, que proporciona aos cirurgiões e oncologistas radioterapêuticos ferramentas com as quais se permite trabalhar de forma mais precisa. No segundo período de financiamento de M²OLIE serão integrados e implementados os desenvolvimentos e investigações conseguidos no primeiro, incorporando-os num “processo em loop fechado” no qual se tem em consideração a experiência e o feedback adquiridos ao longo do mesmo para a sua melhora contínua, tornando-o eficiente em tempo e custo, utilizando para isso processos automatizados. Até ao final do segundo período de financiamento, este "processo em loop fechado” será avaliado clinicamente em pacientes com tumores aos quais se aplica terapia individualizada e minimamente invasiva de todas as metástases. No vídeo https://youtu.be/XDYJvaA_zaw os professores doutores Stefan Schönberg, Diretor da Clínica de Radiologia e Medicina Nuclear do Centro Médico Universitário de Mannheim, Carsten Hopf, Diretor do Centro de Espectrometria de Massa e Espectroscopia Ótica (CeMOS) da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade de Mannheim, Frank Zöllner, Diretor de Imagiologia Médica (MRI, CT, Raio-X) e Análise de Imagem, Medicina Clínica Assistida por Computador, Instituto Mannheim de Sistemas Inteligentes em Medicina do Centro Médico Universitário de Mannheim e Jan Stallkamp, Diretor do Instituto Mannheim de Sistemas Inteligentes em Medicina no Centro Médico Universitário de Mannheim, explicam algumas chaves sobre a transcendência das investigações que se estão a realizar no campus M²OLIE. Mais informações: [email protected] Imprimir Partilhar Related Saúde 38º AMETIC Encontro da Economia Digital e das Telecomunicações #Santander38 02 Set - 04 Set 9h00 – 14h00 Saúde III Jornada HealthTech Observer: “Inteligência Artificial aplicada ao diagnóstico radiológico” 13 Maio 10 - 13 h. SaúdeIndústriaServiços AMETIC Artificial Intelligence Summit 2024 #AIAMSummit24 09 Maio