Início Comunicação Sala de imprensa Notas de imprensa Para trás New search Date Min Max Aeronáutica Setor Automóvel Corporativo Cibersegurança Defesa e Segurança Financeiro Saúde Indústria Sistemas inteligentes de transporte Serviços públicos digitais Serviços Espaço Exploração robótica e científica A GMV consolida a sua liderança na terceira fase do maior programa de robótica espacial da Comissão Europeia 27/01/2021 Imprimir Partilhar Após o destacado papel desempenhado na primeira e segunda fase do programa, a GMV irá atuar como sócio estratégico em todos os projetos da terceira fase do clusterestratégico de investigação (SRC) em tecnologias robóticas espaciais H2020 No âmbito dos três novos projetos robóticos, a GMV irá assumir a responsabilidade sobre os sistemas de autonomia dos elementos robóticos e a sua capacidade de cooperação, contribuindo também para os sistemas de orientação, navegação e controlo (GNC) O objetivo é dar um passo em frente na preparação de uma demonstração final numa missão orbital e realizar um demonstrador de colaboração entre robôs, num cenário de terreno análogo ao de Marte Recentemente, a Comissão Europeia (CE) tornou oficiais os três novos projetos da terceira fase do cluster estratégico de investigação (Strategic Research Cluster, SRC) em tecnologias robóticas espaciais, coordenado pelo projeto PERASPERA, no âmbito do programa Horizonte 2020. A primeira fase deste ambicioso e pioneiro projeto abordou, através de seis projetos diferentes (três deles liderados pela GMV) o desenho, o fabrico e as provas em contextos representativos de diferentes elementos robóticos comuns e de alto rendimento aptos para operações em contextos espaciais orbitais e/ou planetários. O desafio específico da segunda convocatória, que está atualmente perto da sua conclusão, centra os seus objetivos principais na integração dos elementos robóticos resultantes da primeira fase e na demonstração, tanto em terra como em instalações análogas à superfície lunar, de aplicações de robótica espacial em diferentes cenários orbitais e planetários. O objetivo desta terceira convocatória é, por um lado, dar um passo em frente na preparação de uma demonstração final numa missão orbital, no que respeita a missões de serviços em órbita e, por outro, realizar um demonstrador de colaboração entre robôs, num contexto análogo a Marte, no que se refere a missões de exploração planetária. O papel desempenhado pela GMV na primeira e segunda fases levou a empresa a atuar como sócio estratégico nestes três novos projetos resultantes da terceira convocatória (CoRoB-X, EROSS+ e PERIOD), mantendo a sua responsabilidade sobre sistemas críticos como os sistemas de autonomia a bordo dos elementos robóticos, a sua capacidade de cooperação e contribuindo também nos sistemas de orientação, navegação e controlo (GNC). O projeto CoRob-X (Cooperative Robots for Extreme Environments), liderado pela DFKI, irá desenvolver e demonstrar tecnologias habilitadoras para equipamentos robóticos multiagente, orientados a melhorar a colaboração entre diferentes robôs. A aplicação principal é a exploração de superfícies planetárias, com um enfoque em áreas difíceis de alcançar, como podem ser crateras ou túneis de lava. O CoRob-X irá proporcionar avanços significativos em futuras missões de exploração robótica em áreas críticas como a locomoção, a autonomia e a cooperação entre robôs. Os resultados deste projeto serão completados aplicando o sistema desenvolvido a uma aplicação de mineração terrestre. Os projetos EROSS+(European Robotic Orbital Support Services +) e PERIOD (PERASPERA In-Orbit Demonstration), irão desenhar dois conceitos de missão de demonstração de serviço e montagem em órbita, respetivamente, com o propósito de proporcionar uma solução europeia que cubra tanto os satélites encarregados de proporcionar este serviço, como os satélites que o recebem. E, tudo isso, baseado nas tecnologias robóticas desenvolvidas na 1ª e 2ª convocatórias H2020 do cluster estratégico de investigação (SRC) de tecnologias de robótica espacial. No conceito de missão de demonstração de EROSS+, liderado pela Thales Alenia Space, empresa conjunta entre a Thales (67%) e a Leonardo (33%), será considerada a fase de encontro orbital de forma completa com um satélite colaborativo e preparado para o serviço em órbita, incluindo a captura, as operações de serviço (reabastecimento de propulsante, substituição de carga de pagamento e reparação) e também a ensamblagem/montagem em órbita. Deste modo, pretende-se validar a capacidade para realizar este tipo de operações em órbita para futuras missões. Por seu lado, em PERIOD, liderado pela Airbus Defence and Space GmbH, propõe-se um cenário de demonstração muito ambicioso e um conceito orbital de fábrica. No âmbito deste projeto será fabricado um satélite equipado com manipuladores e ferramentas e, posteriormente, será injetado numa órbita LEO (órbita terrestre baixa) para ser operado. O fabrico inclui a construção de uma antena, a ensamblagem dos componentes do satélite e a sua reconfiguração na mesma fábrica. O demonstrador está alojado na plataforma da ISS Bartolomeo, que será atualizada para ampliar o nível de validação de capacidade a partir da ensamblagem e fabrico de estruturas até às experiências de reabastecimento de combustível. Com o relevante papel da GMV nos três projetos, a empresa confirma a sua liderança europeia na área da autonomia a bordo e GNC para aplicações orbitais e de superfície. Segundo Mariella Graziano, diretora do Segmento Voo e Robótica da GMV, «depois de mais de 5 anos de trabalho árduo, estamos muito orgulhosos de reafirmar e reforçar o nosso papel dentro desta 3ª fase do SRC sobre tecnologias de robótica espacial. O nosso objetivo agora é colaborar com as principais instituições e empresas de robótica, assim como com a indústria a grande escala permitindo o uso dos elementos robóticos dos anteriores projetos para melhorar e fomentar a comercialização do new space e da Indústria 4.0. A GMV quer contribuir com a injeção das suas tecnologias inovadoras em novas aplicações que abordem não só as necessidades futuras de exploração e exploração do espaço, mas também os potenciais usos diretos e indiretos sobre outras áreas e aplicações robóticas terrestres como são a mineração, as aplicações nucleares, petróleo e gás, agricultura, automóvel ou submarina». 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